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Em meio a insegurança, Sindicato segue sem resposta da SDS

Por Rodrigo Malveira

A cada mês somam-se mais casos de crimes cometidos contra taxistas, mas a Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco (SDS-PE) parece seguir fechando os olhos para a segurança dos motoristas. Por mais uma vez o Sindicato dos Taxistas de Pernambuco (SINDTAXI-PE) tentou uma reunião com o órgão para dialogar sobre um possível retorno da Operação TX e permaneceu sem qualquer resposta.

Flávio Fortunato, presidente do SINDTAXI-PE, tem buscado, há mais de um mês, um encontro com o secretário Antônio de Pádua, mas todas as tentativas não tiveram sucesso. Porém, até que uma conversa aconteça, Fortunato diz que não vai desistir. “Já oficializamos mais um pedido ao secretário em julho e vamos oficializar de novo agora. Não vamos parar de oficializar e tentar essa reunião para colocarmos nossas reivindicações e vermos se somos atendidos”, afirmou.

A Operação TX, requisição do SINDTAXI-PE, trata-se de uma operação realizada nas décadas de 80 e 90 que permitia que policiais revistassem motoristas e passageiros de táxis. O argumento para pedir sua volta é de que ela reduzia consideravelmente o número de crimes ao transporte.

Só neste ano já houve vários casos de assalto, um taxista morto durante o carnaval e dois carros queimados, o mais recente no dia 11 de julho, quando um táxi do Recife foi tomado e encontrado no dia seguinte, destruído, em Aldeia, em Camaragibe. “Os locais mais perigosos para os taxistas rodarem na capital são os bairros do Ibura, Coque, Comunidade da Borburema e o Alto da Bondade. Na Região Metropolitana, eu destacaria Abreu e Lima e São Lourenço, mas, infelizmente, os delitos ocorrem em qualquer parte do Recife e da RMR, por isso, a importância da operação não ter um ponto específico, mas, atuar por toda a capital e pelo interior também”, explica Fortunato.

Apesar de em muitas oportunidades levarem o veículo, os criminosos sempre acabam descartando-o em algum local e fogem com o dinheiro, celular e outros pertences de valor dos taxistas. Contudo, não há um padrão na forma como esses crimes surgem. “É uma questão que não dá para analisar se os crimes acontecem mais por aplicativo ou não. São frutos da insegurança de forma geral que vivemos”, relata o presidente.

Assim como o SINDTAXI, o jornal Ei, Táxi não obteve nenhuma resposta da SDS até o fechamento desta edição sobre a perspectiva de uma reunião com o sindicato ou ações para evitar esses tipos de crime.

    

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