A Coordenação de Táxi e Transportes Especiais de Salvador (Cotae) tem realizado operações de fiscalização sobre os táxis da cidade durante a pandemia para coibir infrações e abusos cometidos por alguns motoristas. Veículos com restrições, motoristas irregulares e até casos de crimes têm sido identificados pelo órgão. Órgão pediu apoio à Associação Geral dos Taxistas (AGT) para que ajude na conscientização de permissionários que permitem que os veículos sejam conduzidos por motoristas clandestinos.
Certos de que a cidade está em quarentena e sem fiscalização, alguns permissionários têm cometido graves erros, emprestando o táxi para motoristas não identificados na Cotae realizarem o serviço de transporte de passageiros. O que eles não contavam era que o órgão iria manter as operações de fiscalização, ainda que reduzidas, para combater essas e outras irregularidades que põem em risco a população e mancham a imagem do segmento e do bom profissional.
Casos de condutores não cadastrados no órgão, o que configura um motorista clandestino; veículos com a documentação de vistoria do kit de GNV atrasada; táxi sem ter passado pela vistoria nos últimos dois anos; ou ainda situações que envolveram a atuação das polícias, militar e civil, que ao buscarem informações sobre os condutores com a Cotae, descobria-se que aquele táxi não estava sendo conduzido por nenhum taxista e também não havia boletim de ocorrência dando conta de que o veículo tinha sido roubado.
Preocupado com o número crescente de infrações, o chefe da pasta, Clemilton Santos, reuniu-se nesta sexta-feira (26), com o presidente da AGT, Denis Paim, para que o taxista ajudasse o órgão, conscientizando o permissionário a não cometer este erro grave de emprestar o táxi a condutor não identificado ou ainda permitir que o veículo trafegue em situação irregular.
De acordo com o presidente da AGT, somente enquanto esteve na sede do órgão, nesta sexta, cinco táxis chegaram apreendidos pelos agentes da prefeitura. “A gente sabe que a situação não está fácil, principalmente pro taxista, mas a gente precisa respeitar a lei e agir dentro da legalidade. Os funcionários da Cotae são cobrados para trabalharem e essas operações também nos ajudam, porque é a imagem da categoria que está em jogo”, alerta Denis. Ele revela ainda que a Cotae está sendo flexível com aquele taxista que estiver com o crachá vencido. “O crachá vencido até está passando, mas só isso. O taxista que tem problemas pra resolver na Cotae, deve ir na quarta-feira, que é o dia em que eles estão atendendo. Só ressalto que é um atendimento reduzido, por isso, um pouco demorado”.
Uma resposta
Fazer uma matéria contra a exploração da alô taxi paracom seus associados,estão cobrando de 35 a 40% nas corridas e a grande maioria delas por km fora do taxímetro