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Terminais de Salvador tomados pelo transporte clandestino; Segue a omissão do poder público

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No Porto de Salvador, os clandestinos não respeitam os táxis e nem o transporte turístico legalizado - Foto: Divulgação/Companhia das Docas do Estado da Bahia

Apesar dos insistentes alertas dos taxistas e das chamadas do Ei Táxi, a triste realidade do transporte clandestino em Salvador persiste, enquanto as autoridades parecem manter uma postura omissa e repleta de discursos vazios, esquivando-se de suas responsabilidades.

Os taxistas, incansáveis na busca por uma solução, voltaram a cobrar medidas efetivas contra o transporte clandestino no aeroporto e no porto da capital baiana. A situação, segundo os profissionais, só se agrava, abrangendo não apenas o aeroporto, mas também outros terminais como o porto de Salvador. Relatos indicam a presença de carros de passeio e vans transportando, clandestinamente, grupos de turistas que chegam pelos navios de cruzeiros.

Em uma recente reunião com diretores da Secretaria de Mobilidade (Semob), os taxistas Reginald Cohim e Marcelo Cruz expressaram, mais uma vez, as dificuldades enfrentadas para trabalhar nesses locais, que se tornaram verdadeiros redutos da marginalidade. A preocupação se intensifica diante do iminente aumento do fluxo de turistas durante o verão. “De dezembro a março, teremos mais de cem voos além da quantidade habitual, chegando no aeroporto de Salvador. Na Codeba, a situação também é grave”, alertou Cohim.

As denúncias não se limitam ao transporte clandestino. Cohim também destacou a presença de “quebrões”, taxistas que furam as filas dos táxis convencionais e aliciam passageiros com total impunidade. A falta de fiscalização por parte da Cotae foi questionada, gerando uma indignação compreensível entre os taxistas que veem a ilegalidade prosperar.

Salvador, embora seja divulgada como um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil, parece negligenciar a crua realidade que ocorre em seus terminais, por onde milhares de turistas ingressam. O Ministério Público, por sua vez, permanece omisso, deixando de cobrar das autoridades medidas práticas e eficazes contra a ilegalidade.

O questionamento inevitável é: até quando essa situação persistirá? O que as autoridades estão esperando acontecer? A omissão será punida, ou estão confiantes na impunidade que impera no país?

Os taxistas, ao apertarem os números nas urnas eletrônicas, devem refletir sobre suas escolhas e reconhecer que os problemas enfrentados são, em parte, reflexo das decisões políticas que moldam o cenário em que atuam. A necessidade de uma postura crítica e a cobrança incisiva por mudanças são imperativas para romper o ciclo de ineficiência e omissão.

“Como diz o ditado popular, ‘quem semeia vento colhe tempestade’. Que os taxistas, ao apertarem os números nas urnas, lembrem-se do poder de suas escolhas, pois estas reverberam no campo da política, moldando o clima em que todos conduzem suas jornadas.”

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