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O Ódio não pode Governar o Mundo! – Por Antônio Carlos Aquino de Oliveira

Vivemos tempos estranhos, complexos. Excluindo países em guerras internas e regionais, cabe discutir com responsabilidade fatos atuais que fazem parecer ser o ódio um sistema de governo, um modelo de administração. Não, não é.

O ódio, a raiva permanente, a intolerância total e absoluta são doenças comportamentais, mentais e emocionais que exigem tratamentos com especialistas, sérios cuidados.

O ódio, a raiva e a intolerância não são sistemas de governo, modelos de administração pública, tipos de governabilidade, e sim filosofia, postura e atitudes de governantes, de autoridades que geralmente extrapolam seus limites. Isso não é tolerável, nem aceitável.

Em momentos de crises monumentais, como a que estamos vivendo, é normal surgir, entre as pessoas, senso de coletividade, de união, de solidariedade, de fortalecimento das instituições nacionais e multilaterais. Para oportunistas depravados e degenerados são espaços para desenvolverem sua sanha autoritária, totalitária, que precisa ser combatida e enfrentada, como devem ser os desvios de verbas públicas, crimes terríveis e hediondos.

A história do Brasil e do mundo não pode ser negligenciada, como exemplo de erros do passado que não podem e não devem ser repetidos. Retrocessos não são cenários negociáveis. Um país tão grande, complexo, diverso e regionalizado como o nosso, com seus abissais fossos sociais, não suporta novos conflitos de repercussão ampla e geral promovidos por minorias. A opção por um Estado autoritário para soluções da crise, dentre tantas crises, é um erro fatal, inaceitável e intolerável.

Uma pandemia não é uma guerra. Em uma situação como essa somente a ciência, a técnica e o conhecimento científico podem salvar vidas, encontrar e apontar soluções. A política tradicional e as instituições entram como suporte, como retaguarda e respaldo para as ações mais responsáveis que as circunstâncias exigem, com seriedade, honestidade e transparência, jamais com ódio e intolerância.

A prepotência e a arrogância típica dos mal formados e autoritários tendem a levar governantes, lideranças e autoridades a cometerem gravíssimos erros, que nas atuais circunstâncias, podem matar muita gente, tornarem-se sim um genocídio.

As pessoas precisam entender, de uma vez por todas, que somente a disciplina e a obediência às orientações médicas podem salvar vidas, mesmo com todas as desconfianças e medos que o sistema de saúde e a medicina tradicional suscitam.

Os pregadores do ódio, das discriminações e preconceitos entre pessoas precisam rever seus conceitos imediatamente, compreender que os médicos e profissionais de saúde que cuidam deles e dos seus, as diversas pessoas que dão operacionalidade, funcionalidade e razão às suas vidas são de todas as cores, todas as ideologias, religiões, torcem para times e partidos diferentes. Na hora em que se precisa de algo ou alguma coisa, as pessoas não discriminam, por que o fazem nas relações políticas e sociais?  Se essa consciência existir, todos compreenderão o quanto o racismo, o autoritarismo, as supostas hegemonias de raça, de ideologias, crenças e filosofias são burras, estúpidas e inúteis. De muitas formas todos precisamos e dependemos de todos.

Assim sendo, podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que está no amor, na solidariedade, na generosidade, na inclusão social e econômica, na política como instrumento da evolução humana, na educação, na ciência e no conhecimento a forma mais correta de governar, de se exercer a autoridade concedida.

Antônio Carlos Aquino de Oliveira, Colunista, Falando Sério

 

 

 

 

Antônio Carlos Aquino de Oliveira

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Uma resposta

  1. Oportunas reflexões sobre o comportamento político no nosso país. Por mais aguda que seja a crise atual, na história do Brasil, esses posicionamentos tem se repetido sempre que o cenário é de oposição frontal, como agora.
    Governabilidade no Brasil, é sinônimo de conchavo e acomodação de interesses burgueses em detrimento dos anseios da maior parte da população.

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