Os taxistas e profissionais do sistema de transporte da cidade de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), vivem uma situação extremamente complicada por conta da pandemia do novo coronavírus e pela falta de assistência da gestão municipal. Com o serviço afetado em quase sua totalidade, taxistas, mototaxistas, transportadores escolares e motoristas do transporte coletivo ou estão sem trabalhar, desde o início da quarentena, ou o que estão faturando sequer dá pra pagar o combustível. Diante de tamanha dificuldade, os representantes de cada classe estão unidos e clamando ao prefeito Anderson Ferreira (PL) um socorro às suas famílias. Categorias também desejam que a prefeitura suspenda as vistorias veiculares e adote outras medidas de enfrentamento à crise.
Não está nada fácil a vida dos taxistas e motoristas profissionais do sistema de transporte do município de Jaboatão dos Guararapes, cidade vizinha à capital de Pernambuco, devido à crise sanitária instaurada pela COVID-19, mas também pela falta de assistência da prefeitura municipal. Já se passarão 55 dias, desde as famílias destes profissionais receberam, da gestão local, a doação de uma cesta básica. De lá pra cá, mais nenhum auxílio foi concedido.
Uma comissão de representantes do setor de táxi, mototáxi, transporte escolar e do transporte coletivo foi criada para que o discurso fosse unificado no sentido de que o prefeito Anderson Ferreira atenda às categorias e estenda o braço da esfera pública até estas famílias. “A gente está numa situação muito complicada, não só os táxis, mas também o pessoal das mototáxis, do transporte escolar, freteiros e ônibus. Nós estamos reunidos para obter uma ajuda da prefeitura, que deu uma cesta básica em abril e depois disso não houve retorno do prefeito quanto ao nosso pedido de um auxílio de R$500 e cestas básicas, por três meses, que fizemos através do vereador Totó”, quem conta é Carlos Leandro, presidente da União dos Taxistas de Jaboatão (UTJ).
Além da difícil situação financeira, os representante também querem que a prefeitura não realize a vistoria veicular deste ano ou pelo isente os profissionais das taxas e prorrogue o prazo de validade da vida útil dos veículos para oito anos.