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Os grandes aplicativos já entenderam: precisam respeitar o Táxi

aplicativo de táxi - Machine

Por Machine

Parece impossível falar do serviço de táxi sem, em algum momento, entrar no tópico dos aplicativos de transporte privados.

Afinal de contas, é um fato que, assim como a estrutura da mobilidade urbana nacional, o dia a dia dos taxistas nunca mais foi o mesmo depois da ascensão desses aplicativos, encabeçada pela Uber lá em 2014.

A Uber surgiu como vanguarda desta nova maneira de se locomover por aí, e até hoje ocupa esse posto de destaque, principalmente aqui no Brasil, já que o país é o segundo maior mercado da empresa em todo mundo, ficando atrás apenas do país natal da companhia, os EUA.

Querendo ou não, o caminho dos táxis e o da Uber se cruzou e não dá o mínimo sinal de que um dia vai se separar.

Mas mesmo que a Uber tenha seu lugar marcado para sempre na história dos taxistas, o contexto atual desse duelo é bem diferente de 8 anos atrás.

Como mencionamos na edição anterior do Ei, Táxi, se antes a tecnologia de um app de transporte era de difícil acesso, hoje uma central de táxi pode tê-la em mãos. Isso elimina uma das vantagens competitivas das grandes empresas do ramo. Se antes o aplicativo era um diferencial, hoje é quase que uma obrigação para quem quer atrair mais passageiros e corridas.

Outra grande diferença vem justamente do fim de uma das motivações que levaram as pessoas a recorrerem ao Uber em primeiro lugar: os preços, que antes se destacavam por serem extremamente competitivos, não se sustentaram. O atendimento, que beirava ao de um transporte de luxo, já não é mais o foco das operações da empresa.

Por fim, nem mesmo as remunerações, que antes atraíam os motoristas para a plataforma, são as mesmas. Basta ver que são constantes as reclamações dos motoristas parceiros a respeito das altas taxas cobradas pelo aplicativo.

O ponto é: a popularidade da Uber nunca foi tão baixa desde que chegou ao país quanto é agora. Por isso, os dirigentes da multinacional tentam buscar formas de contornar a crise que tem em mãos. E parece que para eles a solução é recorrer ao velho conhecido táxi.

Recentemente, a empresa anunciou que também passará a cadastrar táxis em seu aplicativo. Na verdade, a opção já estava disponível no Brasil desde 2020, mas apenas na cidade de São Paulo. Porém, o momento crítico que a empresa enfrenta agora a coloca em uma posição que requer investimentos na expansão desse projeto. Isso porque, incluir táxis em sua frota resolve duas questões que têm assolado a empresa.

A primeira é a perda de mão de obra que a empresa enfrentou nos últimos anos. Dentre outras razões, a pandemia se destaca como o principal fator que levou à redução do número de motoristas ativos na plataforma. Agregar táxis seria então uma forma de atender a demanda de passageiros.

Desde 2021, os usuários do aplicativo relatam dificuldades ao utilizar a plataforma devido a constante demora no atendimento.

A segunda questão que a Uber busca resolver é justamente lidar com a concorrência. Os clientes que a empresa tem tido dificuldade em atender têm procurado outras alternativas de transporte, sendo a principal delas o táxi.

Vendo o constante crescimento do velho concorrente, a decisão de aceitar táxis no app soa como aquele velho ditado “Se não pode vencê-los, junte-se a eles”. A Uber entende que as pessoas têm procurado os táxis e para não ficar para trás é preciso oferecer o que elas buscam.

Em uma matéria recentemente publicada pelo Tecnoblog, temos um perfeito exemplo de como os passageiros têm visto a situação: “Eu usei muito o Uber e 99, só que de um tempo para cá, eles estão muito caros: o preço está praticamente igual ao do táxi”, afirma Pedro Alvorada, morador do Rio de Janeiro.

Ele também relatou a demora ao usar o serviço da Uber e que “os carros estão caindo aos pedaços”. “Acredito que seja parte da empresa que não dá uma ajuda de custo, não dão nada”, afirmou o músico. “A gente olha para a Uber como um baita serviço, mas eles não estão aptos para isso.”

Em contrapartida, enquanto sobram vantagens para a Uber, o que os taxistas ganham com essa novidade?

Atender pelo aplicativo da Uber com certeza garantiria algumas viagens a mais. Porém o aplicativo da multinacional não é a melhor vitrine para o táxi, já que a atenção do usuário será dividida com as outras opções. Além disso, os taxistas passariam a ser reféns das taxas altas da Uber.

Ainda por cima, os táxis têm desempenhado bem por si só, como mostra um levantamento feito pelo aplicativo de transporte Vá de Táxi.

A base de motoristas parceiros subiu 10% em 2021 em comparação com 2020 — são atualmente cerca de 140 000 taxistas. O volume de corridas cresceu 37% e a plataforma viu o número de novos usuários subir 64%, para superar a marca de 1 milhão de pessoas cadastradas.

Esse é mais um exemplo que mostra que o táxi, quando aliado às ferramentas corretas tem muita força.

Como criar um aplicativo de táxi para minha empresa, cooperativa ou sindicato?

Existem algumas formas de criar um aplicativo de táxi, como comprando um código fonte, contratando uma equipe de programadores e uma empresa de desenvolvimento, mas aqui, vamos apresentar a que talvez seja a mais eficiente: as plataformas white label.

Uma plataforma white label é um sistema desenvolvido por uma empresa de tecnologia que licencia o produto para clientes construírem um determinado tipo de negócio.

No mercado temos os mais variados tipos de plataformas, como para serviços de filmes, música, restaurantes e tudo que você possa imaginar.

A Machine, por exemplo, é a especialista no Brasil em plataformas white label para aplicativos de transporte.

Dessa forma, empresas, sindicatos ou cooperativas podem contratar para usar a tecnologia e ter o próprio aplicativo para taxistas e passageiros, com a marca, nome, logo e diversas funcionalidades disponibilizadas para eles.

Para entrar em contato com a Machine, Clique Aqui.

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