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Clandestinos prejudicam também os taxistas de Itaparica e Vera Cruz

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O Terminal de Bom Despacho, em Itaparica, é o principal alvo dos clandestinos. Foto: Outros Ângulo/Rafael Reale

 

Muda a cidade, mas os problemas são os mesmos, veículos clandestinos oferecendo transporte individual de passageiros. Essa realidade também é enfrentada pelos taxistas dos de Itaparica e Vera Cruz, na Ilha de Itaparica.

 

Quem faz essa denúncia é o taxista de Itaparica, Ricardo Teixeira, há 13 anos na praça. Ricardo é o presidente da Cooperativa de Táxis Autônomos de Itaparica e Vera Cruz (Coopivec), uma cooperativa que reúne 32 táxis. As duas cidades possuem um total de 750 táxis.

 

Além da quantidade de táxis e do transporte clandestino, os profissionais ainda disputam os passageiros da ilha com táxis de cidades vizinhas e o com os veículos das empresas de turismo que aliciam os clientes dentro do Ferry Boat e das lanchas que fazem a travessia Salvador/Mar Grande. “Estamos sofrendo a mesma situação ou quem sabe pior do que os colegas de Salvador. Aqui, a AGERBA (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia) nos trata com mãos de ferro, enquanto que os carros de outros municípios sobem e descem sem nenhum problema”, reclama Ricardo.

 

O Ei, Táxi quis saber da AGERBA uma posição sobre as denúncias e o órgão respondeu que “existe uma liminar proibindo a AGERBA de realizar a regulação e a fiscalização de transportes nos municípios de Itaparica e Vera Cruz. Legalmente esta agência está impedida de atuar na região. Após a Ponte do Funil, entretanto, as blitze acontecem regularmente”.

 

A AGERBA também informou que reclamações, denúncias e solicitações de podem ser realizadas através dos seguintes canais: www.agerba.ba.gov.br; teleatendimento gratuito: 0800 071 0080; E-mail: [email protected]; presencialmente nos polos ou na sede do órgão que fica no Centro Administrativo da Bahia (CAB), 4ª Avenida, nº 435, em Salvador.

 

Vida de taxista é difícil mesmo. Quando não é o fora da lei é o próprio agente regulador que dificulta a vida do profissional. Se a AGERBA não pode fiscalizar o clandestino, então quem vai fiscalizar? Enquanto isso, o taxista pede socorro a quem?

 

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