Mais resultados

Generic selectors
Somente correspondências exatas
Pesquisar no título
Pesquisar no conteúdo
Post Type Selectors
post

Categoria de taxistas na expectativa pela regulamentação de aplicativos em Salvador

Taxistas realizaram protestos pela capital - Foto: Divulgação
Taxistas realizaram protestos pela capital – Foto: Divulgação

 

O assunto regulamentação de aplicativos pela prefeitura de Salvador tem tirado as noites de sono do taxista. Após 3 meses da sanção presidencial da Lei 13.640/18, a Lei dos Aplicativos de Transportes, a pauta segue indefinida na capital baiana.

 

As duas categorias, taxista e motorista de aplicativo, seguem nos bastidores, pressionando a prefeitura por uma regulamentação que contemple os seus interesses. Até aí, tudo dentro do esperado.

 

As reuniões, à portas fechadas, estão determinando o conteúdo do projeto que o executivo enviará à Câmara para ser votado pelos vereadores. Ambos os lados cravam vantagens para si.

 

Já se sabe que o motorista de aplicativo será obrigado a tomar curso, possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) profissional, pagar as mesmas taxas municipais que o taxista, apresentar antecedentes criminais e ainda poder ter motorista auxiliar, além de seu veículo passar por vistoria anual e estar sujeito à fiscalização. Estes pontos são praticamente um consenso entre os lados.

 

Os pontos delicados que estão em debate, com discordância, são o número de carro, o tempo de vida do automóvel e o licenciamento do veículo no município.

 

A categoria de motoristas de aplicativos tem compartilhado vídeos e áudios dizendo que tudo já está acertado com a gestão municipal conforme a sua vontade: não haverá limite de veículos; tempo de vida útil de 8 anos para os automóveis; e a placa não será obrigatória no município.

 

Do outro lado, representantes dos taxistas se dizem confiantes que o prefeito ACM Neto irá decretar paridade na relação entre os dois serviços: o mesmo número de veículos para ambos, ou seja, 7,2 mil; o mesmo tempo de vida útil, 5 anos; e a obrigatoriedade da placa licenciada no município.

 

Estes tópicos, que são cruciais à regulamentação, ditarão como ficará o mercado de transporte remunerado de passageiros nos próximos anos, em Salvador.

 

O curioso nessa disputa é que os representantes de aplicativos não dão as caras, pelo menos publicamente. E é aí que mora o perigo. Numa batalha, quando se luta sem enxergar o oponente, o embate fica muito mais perigoso, pois quem está às claras fica em desvantagens e pode ser atingido pelas costas. Vale ressaltar que a relação da prefeitura será, principalmente, com a empresa e não com o motorista de aplicativo, pois são as empresas que terão que entregar as relações de veículos e motoristas, além das obrigações financeiras com o município.

 

É preciso “dormir com um olho fechado e o outro bem aberto”!

 

(Visitas de hoje 1 | Visitas totais 78)

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cadastre-se em nossa Lista de Transmissão

Siga nossas Redes Sociais

Siga nossas Redes Sociais