Mais uma vez o Carnaval de Salvador bateu recordes. Os números apresentados pela prefeitura após a folia mostram a importância que essa festa tem para a cidade. Cerca de 850 mil visitantes, mais de 700 apresentações nos circuitos oficiais, R$ 55 milhões em investimentos, 250 mil empregos diretos e indiretos, rede hoteleira com ocupação média de 96%. É, são números expressivos, de fato. Apesar dos números, muitos taxistas alegam que o Carnaval deixou de ser especial para a categoria. Mesmo assim, o taxista cumpriu a sua tarefa de transportar os foliões.
Quem optou pelo táxi como transporte contou com oferta de veículos nos circuitos e mais de 192.369 mil foliões utilizaram o serviço. Foram realizadas 476 abordagens aos motoristas de táxis, com 71 profissionais autuados, sendo 51 por recusa de passageiro e 20 por cobranças fora do taxímetro. 1.540 taxistas passaram pelo teste do bafômetro.
A faixa exclusiva para ônibus e táxis foi instalada na Avenida Centenário, entre o viaduto dos Reis Católicos e o retorno próximo ao Calabar. 6.692 veículos foram autuados por transitar irregularmente no local.
Muitos motoristas de aplicativos, inclusive de outras cidades e estados, atuaram em Salvador. Esse fato foi destacado pela gestão municipal como algo negativo que precisa ser revisto em 2020.
Além da concorrência, os taxistas enfrentaram dificuldades para acessarem algumas vias de ligação até os 16 pontos de táxis montados especialmente para o carnaval como na rua J.J. Seabra (Bx. dos Sapateiros) e no viaduto do Campo Grande.
Agentes da Transalvador estavam multando os táxis que eram parados por passageiros em ruas como Afonso Celso, Miguel Burnier e Marquês de Caravelas, todas na Barra.
Dezenas de assaltos a taxistas foram registrados pela Associação Geral dos Taxistas (AGT).
Por falar em AGT, a turma da associação fez um excelente trabalho durante a festa de momo. Foi criado um grupo de WhatsApp para que todos pudessem se comunicar rapidamente, dando apoio ao taxista, informando sobre eventuais problemas e ajudando a Transalvador e a Cotae, na organização da mobilidade do Carnaval.
Uma resposta
Carnaval perdeu o brilho e essência com tanta promiscuidade, indecência, violência e populismo político.