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Prefeitura de BH estuda uso de picapes e caminhonetes para táxis como alternativa ao avanço dos aplicativos

Fila de táxi em BH
A PBH ainda não definiu o prazo para a conclusão dos estudos sobre a implantação dessa nova categoria de veículos - Foto: Flavio Tavares/O TEMPO

Em resposta à crescente demanda por transporte de itens maiores, especialmente em locais como supermercados e centros de compras, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) está considerando a inclusão de picapes e caminhonetes na frota de táxis da cidade. A medida, vista como uma inovação pela categoria, tem o potencial de diferenciar os taxistas em meio ao avanço dos aplicativos de transporte, que frequentemente cancelam corridas ao se depararem com grandes volumes de compras.

A possibilidade de homologar esse tipo de veículo foi confirmada pela PBH, que está conduzindo estudos para avaliar a viabilidade da proposta. “A incorporação de veículos tipo caminhonete está em estudo pela Prefeitura de Belo Horizonte. Para que esse tipo de modelo seja incorporado à frota de táxi da cidade, além do estudo, é necessária uma homologação e posterior publicação no DOM”, esclareceu o município.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Minas Gerais (Sincavir), Carlos Roberto Luiz Fernandes, destacou que a modalidade já é popular em outras regiões do Brasil, como Recife e São Paulo, e poderia trazer um diferencial significativo para os taxistas de Belo Horizonte. “Além de atender ao transporte normal de usuários, as picapes, por terem cabine dupla e um espaço confortável, também servem para transporte de volumes maiores, abrindo uma nova possibilidade para nossa categoria”, afirmou.

Taxistas como Joselito Teixeira da Silva, que trabalha na profissão há 42 anos, já veem a adoção das caminhonetes como uma oportunidade de expansão dos serviços oferecidos. “Faço parte de uma cooperativa que atende mineradoras, e muitas vezes precisamos transportar peças e equipamentos em estradas de chão. Uma caminhonete seria ideal para essas situações e também para transportar compras maiores de shoppings”, ponderou. Ele acredita que, se homologada, essa modalidade pode representar até 40% da frota de táxis da capital mineira até o início de 2025.

Experiências em Outras Capitais

A capital paulista já regulamentou o uso de picapes para táxis, definindo que esses veículos atenderão principalmente passageiros de aeroportos e rodoviárias, onde há uma maior demanda por transporte de bagagens volumosas. Recife, pioneira na regulamentação, impôs restrições como idade máxima do veículo e proibição de transporte exclusivo de carga. Já em Curitiba, a carga transportada por picapes não pode ultrapassar uma tonelada, e as carrocerias devem ser fechadas para proteger os itens transportados.

Solicitações Adicionais

Além da introdução das picapes, os taxistas de Belo Horizonte também solicitaram ao prefeito Fuad Noman a liberação de mais pistas exclusivas do sistema Move para o uso de táxis, o que facilitaria o deslocamento pela cidade, especialmente nas avenidas de grande circulação.

A PBH ainda não definiu o prazo para a conclusão dos estudos sobre a implantação dessa nova categoria de veículos entre os táxis da capital mineira. Entretanto, a expectativa da categoria é alta, aguardando com otimismo as possíveis mudanças que poderão impactar positivamente o serviço de táxi em Belo Horizonte.

Fonte: O Tempo

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