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Após denúncia, Ibametro suspende verificação de taxímetros e prejudica taxistas de Salvador

imagem para servidor público arrogante
Os servidores do órgão são funcionários públicos ou fazem um favor aos taxistas?

Parece que, no Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro), resolver problemas não está na lista de prioridades. Depois da denúncia publicada pelo Portal Ei Táxi sobre a exigência absurda de que os taxistas transportassem os servidores do órgão para a verificação dos taxímetros, o Ibametro decidiu suspender o serviço por completo, deixando os profissionais sem qualquer alternativa para regularizar o equipamento. Ou seja, diante da crítica, ao invés de corrigir a falha, o órgão simplesmente cruzou os braços e puniu a categoria.  

O taxista João Adorno compartilhou um vídeo informando que a verificação foi suspensa após a denúncia da Associação Geral dos Taxistas (AGT) e a matéria publicada pelo Portal Ei Táxi. Segundo ele, o órgão, que sempre teve uma boa relação com os taxistas, optou por interromper o serviço porque a denúncia “não chegou de maneira legal até aos dirigentes do órgão”, o que acabou prejudicando toda a categoria.

O Ibametro suspendeu o atendimento dos taxistas, infelizmente. Desde o dia 20 de janeiro, o Ibametro estava realizando os procedimentos, aí o presidente de uma associação aí de Salvador, entrou em contato com o jornal, informando que os taxistas estavam tendo que conduzir os servidores do Ibametro até a pista. Infelizmente, essa informação, só prejudicou a nossa categoria. Um órgão que nunca nos criou problema. O Ibametro sempre foi um órgão que nós tivemos uma excelente relação. Aí, ontem, inventaram de soltar uma nota pra imprensa, dizendo que os taxistas estavam sendo induzidos a conduzir os funcionários do Ibametro até a pista, lá no Shopping Paralela. Isso não chegou de maneira legal até aos dirigentes do órgão, eles decidiram fechar. Então, você taxista, não vai poder fazer, nesse momento, a substituição do seu taxímetro. Eu recomendo que você procure fazer pelo menos a tarifa, porque isso pode gerar um desgaste. Tudo isso foi causado por essa nota que informaram aí. Infelizmente, gerou esse desgaste”, disse o taxista João Adorno.

Denis Paim, presidente da AGT, por sua vez, revelou que recebeu uma ligação, na manhã desta quinta-feira (30), o vereador Randerson Leal (Podemos), ex-diretor do Ibametro, para marcar uma reunião com a atual direção do órgão e tentar solucionar o impasse.

O presidente da AGT também se manifestou sobre o vídeo do taxista João Adorno. “Um suposto representante da categoria, que hoje, nada mais nada menos, é um despachante. A preocupação maior é que o comércio, que tem lá dentro do sindicato, seja alimentado. Eu fiz a provocação no jornal Ei Táxi, porque vários taxistas entraram em contato comigo e por eu também ter passado por isso. A dificuldade que os taxistas estavam passando era de ir pra Pituba, pegar o servidor, levar até a Paralela e voltar para Pituba, estava muito desgastante. Diferente do que estão falando, que prejudicou a categoria, todo mundo vai ter o prazo para fazer sua vistoria com menos sofrimento. O que eu deveria ter feito, ficado calado pra agradar a quem? Tem gente que tá mais preocupada com o seu bolso do que com o prejuízo que o taxista tava tendo.

A solução do Ibametro: punição coletiva e birra institucional  

Ao invés de reconhecer o erro e oferecer uma alternativa prática, o Ibametro age como uma criança mimada, que não gosta de ser cobrada e decide “tomar a bola e ir embora”. Fica o questionamento: os servidores do órgão são funcionários públicos ou fazem um favor aos taxistas?  

Se a reclamação foi sobre a necessidade de deslocamento do servidor até o Shopping Paralela, por que não estabelecer um posto fixo lá para atender os profissionais? Desde a pandemia, muitos funcionários públicos trabalham em home office, mas, aparentemente, passar algumas horas no shopping aguardando os táxis é um sacrifício grande demais para os prepostos do Ibametro.  

Essa postura levanta outra questão: a diretoria do órgão sequer tentou encontrar uma solução ou simplesmente decidiu retaliar os taxistas por terem se manifestado? Afinal, o Ibametro parece ter esquecido que sua função é prestar serviço ao cidadão, e não atuar como uma entidade autoritária que se ofende ao menor sinal de crítica.  

O que se espera agora?  

A categoria aguarda que a diretoria do Ibametro deixe de lado a postura infantil e retome a verificação tarifária, garantindo que os taxistas possam atuar de forma regularizada e sem prejudicar os passageiros.  

Enquanto isso, fica a dúvida: será que os servidores do Ibametro vão continuar agindo como donos do serviço público ou vão finalmente lembrar que são pagos pelo dinheiro do contribuinte para trabalhar e não para prejudicar quem precisa do atendimento?

Com a palavra, a diretoria do Ibametro.

 


 

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Respostas de 3

  1. este despachante, já foi vendedor de acrílico da uber lá no posto metrô, é falso e intruso.

  2. ibametro é bom para multar também. atrasei uma vistoria e paguei foi 500 reais. não sei a boa relação que o despachante do sindicato diz que o órgão tem com a classe.

    1. já passou de uso de taxímetro,todo ano é isso,tarifa,taxas, taxímetro caro ,não querem mudar para não perder ….porque não investe em aplicativo e só pagaria uma taxa mínima anual?o cliente já fica sabendo quanto custa corrida

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