O presidente da Associação Geral dos Taxistas (AGT), Denis Paim, fez uma denúncia contra a abordagem de alguns agentes da Coordenação de Táxi e Transportes Especiais de Salvador (Cotae), que estariam trabalhando pressionados e insatisfeitos por estarem sendo obrigados a trabalhar em momento de pandemia. Denis esteve no bairro da Calçada, na manhã desta quinta-feira (22), e presenciou, o que ele chamou de “abordagem truculenta” de agentes em relação aos taxistas que atuam no local.
Segundo conta o presidente da AGT, enquanto alguns profissionais estavam com táxis estacionados na saída do Plano Inclinado da Calçada, área que serve de estoque para filas da localidade, alguns fiscais da Cotae chegaram, na manhã desta quinta-feira, para realizar a fiscalização de rotina e teriam agido com “truculência”. Ao perceber um veículo aberto e sem o taxista dentro, um dos fiscais teria dito que iria rebocar o carro.
“Quero chamar a atenção dos taxistas para que tomem cuidado com a abordagem da Cotae. Hoje, aqui na Calçada, presenciei uma abordagem truculenta de um agente, que solicitou o documento do taxista, porque o táxi estava aberto, mas sem problema nenhum. O taxista tinha se afastado para ir ao banheiro e o agente disse que iria rebocar o veículo. Eu disse que ele que não iria fazer isso”, contou Denis. Ele ressaltou que é a favor da abordagem, mas de forma respeitosa. “O colega estava com o carro todo em dia, mas ele achou que estava abandonado porque estava aberto coisa de cinco minutos’, disse.
Para o representante da classe, os servidores da prefeitura estariam trabalhando sob pressão e insatisfeitos por estarem nas ruas, suscetíveis à contaminação do novo coronavírus. “Os agentes da Cotae estão se sentindo pressionados, por esse momento de pandemia, coagidos pelo coordenador ou seja lá quem for, mas quem não pode pagar por isso são os taxistas, eles precisam ser respeitados. Só nesse fim de semana, foram mais de 10 táxis levados, todo dia tem carro apreendido. Alguns agentes estão nas ruas insatisfeitos, com medo de pegar a covid-19 e descontando nos taxistas”, concluiu o presidente da AGT.
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