Mais um caso controverso envolvendo a fiscalização da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador) veio à tona, gerando indignação e questionamentos por parte da categoria dos taxistas em Salvador. Na madrugada de quarta-feira de cinzas de carnaval, um taxista, que optou por não se identificar, foi surpreendido por uma blitz na Avenida Octávio Mangabeira. O que era para ser uma operação padrão se transformou em um episódio de constrangimento e injustiça para o profissional.
Ao se deparar com a blitz, o taxista, seguindo o fluxo de tráfego, optou por utilizar a faixa da esquerda para prosseguir em direção ao seu destino, julgando que a operação estava sendo realizada de forma a permitir tal movimento. Contudo, foi abordado por um agente da Transalvador, que o acusou de desrespeitar a barreira policial, mesmo diante da aparente confusão na disposição dos cones.
A blitz, que inicialmente tinha sido montada com os cones quase dividindo a pista ao meio, fez o taxista achar que estaria dentro da normalidade, respeitando a blitz, ao optar em continuar pela faixa da esquerda já que existia o espaço para isso e também porque ele deixaria o passageiro na entrada da Rua Visconde de Itaborahy, que é uma transversal da Avenida.
Depois que o motorista fez a opção pela faixa da esquerda, um agente de trânsito da Transalvador determinou que ele parasse o táxi, alegando que ele teria cometido uma infração em não respeitar o bloqueio policial.
Ao ser abordado pelo agente, o taxista argumentou que achou que poderia passar pela faixa da esquerda, pois os cones estavam dividindo a pitas e não deixando apenas uma faixa como opção, conforme se vê em operações como estas. Ao ouvir o taxista questionar sobre o espaço disponível para que ele passasse, o agente determinou que um colega fosse corrigir a falha, reposicionando os cones de maneira a bloquear a faixa da esquerda, obrigando, agora sim, a todos os veículos utilizarem a faixa da direita.
Quando o taxista percebeu a movimentação dos agentes em querer corrigir o erro, de forma que o argumento dele não mais existisse, ele começou a filmar a situação e relatar o que tinha acabado de acontecer. Aí, o caso foi piorando para o motorista, porque o agente determinou que ele entregasse a CNH [Carteira Nacional de Habilitação], dizendo-lhe que não queria saber, pois ele estava errado e que entrasse com a defesa da multa. Não satisfeito com o nível de sua abordagem ao cidadão, que não é criminoso e ainda contribui para o pagamento do seu salário, o agente ainda fez o taxista esperar por um bom tempo até que devolvesse o seu documento.
Tempo depois, o taxista recebeu a notificação no aplicativo da carteira digital. O agente da Transalvador aplicou-lhe uma multa de R$ 293,47, com perda de 7 pontos, alegando que ele não respeitou a barreira policial.
Não satisfeito com a penalidade que havia imposta ao profissional, o agente aplicou-lhe uma segunda multa de R$ 293,47, com mais uma perda de 7 pontos, dessa vez, afirmando que o taxista havia avançado o sinal vermelho na Rua Eurycles de Mattos, no Rio Vermelho, próximo ao Restaurante Jabú Restô & Bar, no dia 13 de fevereiro, às 23h41, ou seja, pouco antes dele chegar na blitz.
O surgimento dessa segunda multa revela muito sobre o absurdo dessa história, porque o taxista vinha de Ondina, pela Avenida Oceânica, em direção ao bairro de Amaralina, logo, não faria sentido ele entrar na nesta Rua Eurycles de Mattos. Além disso, na Eurycles de Mattos não existe semáforo.
Esse não é um caso isolado, mas sim, mais um em uma série de relatos de abusos e arbitrariedades cometidos pela Transalvador contra os taxistas da cidade. A pergunta que ecoa entre a categoria é: por que essa perseguição sistemática? O que motiva os agentes de trânsito a agirem de forma tão hostil e injusta com os profissionais que, assim como qualquer outro cidadão, contribuem para a dinâmica e custos da cidade?
Diante da indiferença demonstrada pelo secretário de mobilidade, Fabrizzio Muller, aos problemas enfrentados pelos taxistas, a responsabilidade recai sobre o prefeito Bruno Reis. A gestão municipal precisa esclarecer se a atuação da Transalvador tem como objetivo garantir a segurança viária ou se trata de uma perseguição injustificada e prejudicial à categoria dos taxistas de Salvador.
Respostas de 7
Que saudades eu tenho do verdadeiro ACM.
O taxista era tratado com mais dignidade
Sr prefeito @ Bruno Reis,o Sr Antônio Carlos Magalhães que Deus o tenha e até o prefeito @ ACM Neto tinham uma boa vivência e consideração com a categoria, não sei o porquê o Sr está dando as contas pra a categoria!
As eleições estão aí, e não estamos satisfeitos com o tratamento da Cotai e transalvador. fica a dica!
Com a palavra o Prefeito Bruno, não esqueçam que as eleições vem aí.
com certeza esse agente nas horas de folga trabalha com aplicativos, que concorre com os táxis de forma e preço bem abaixo do mercado, se acha no direito de tomar atitudes sem qualquer respaldo nas leis de trânsito na maioria das vezes se achando com autoridade superior a um PM ou até PRF, mas o pior que esse preposto da transalvador é o seu gerente, diretor ou chefe que acoberta, aceita e permite esses abusos e absurdo, está virando uma terra sem leis, ordens e comando nossa cidade.
Estamos precisando de um Deputado federal, pra nós ajudar, como acontece em outros Estados, pra fiscalizar esse cara da transalvador, vivi o tempo todo perseguindo taxista, querendo ser mas que Deus,usado do poder pra ta enchendo o o profissional de multa se achando acima da justiça Dra Rita tourinho precisamos da sua ajudar urgente.
Essa é a pior gestão que já existiu, muito abuso de poder, parece que eles estão acima da lei, com essa fábrica de multa que todo mundo sabe, de onde sair o salário deles, eles usa e abusa desse poder chamado caneta nas mãos, espero que o ministério público do nosso Estado tome uma providência em relação a esse abuso Dra Rita Torinho os taxistas de Salvador pede uma providência desse preposto que abusa do poder
Isso não é um preposto da transalvador, é um bandido nato, um delinquente, imoral! Tem que ser expulso do serviço público, porque não cabe mais esse tipinho de gente na prefeitura! Revoltante prejudicar um trabalhador, que tarde da noite arrisca a vida pra atender a população! Aplicando multa auto-suspensiva, de forma injusta, a quem precisa da cnh para trabalhar! O MPE tem que tomar providências e aplicar medidas exemplares a esse servidor! A meu amigo taxista aconselho entrar com uma ação na pessoa física do agente por dano material, moral, abuso de autoridade e fraude.