Um dos profissionais que trabalha no local improvisou um banco de madeira para que ele e os amigos de trabalho descansem enquanto aguardam passageiros
Por Daniel Júnior
Recife (PE) – Taxistas do Recife reclamam da falta de uma cobertura e bancos no ponto de táxi situado nas proximidades da Casa da Cultura de Pernambuco, que fica na Rua Floriano Peixoto, no bairro de Santo Antônio, Centro da capital pernambucana. Os profissionais também se queixam da falta de sinalização para que os turistas e a população da cidade reconheçam que no local tem um ponto de táxi.
O taxista Fernando Carlos dos Santos (TP 1089), que trabalha no ramo de táxi há 40 anos, improvisou um banco de madeira para ele e os amigos de trabalho descansem enquanto aguardam as solicitações dos passageiros. “Queremos uma cobertura e bancos bons aqui, porque quando chove não temos como nos proteger. Ou corremos para o carro ou nos molhamos todo. O banco que fiz é pequeno. Não acomoda todos”, relatou Santos.
“Será muito bom se for colocado uma cobertura e bancos, porque, com isso, teremos como nos proteger do sol quente e da chuva, além de ter como nos acomodarmos, enquanto aguardamos os passageiros. Ainda bem que aqui tem muitas árvores, que nos dão sombra. Mas durante o período chuvoso tudo fica complicado”, afirmou Paulo de Lima Monteiro (TP 1404), que é taxista há 33 anos.
“O carro é quem nos protege da chuva e do sol quente. Às vezes ficamos debaixo das árvores. O movimento está fraco demais, porque tem gente que pensa que aqui não é ponto de táxi. Preferem chamar motoristas de aplicativos e só saem para a área externa da Casa da Cultura quando o motorista chega. Está difícil manter o trabalho aqui”, revelou o taxista de nome Silva (TP 2618), que trabalha no ramo de táxi há mais de três décadas.