O avanço no número de casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foi um dos assuntos que mais escrevi na época em que eu era repórter no jornal O Estado do Maranhão e, posteriormente, no Correio Braziliense. Uma doença que não era muito conhecida entre a população, mas que fazia um número expressivo de vítimas.
No Maranhão, os números, divulgados pelo Ministério da Saúde, cresciam a cada reportagem. No Distrito Federal, 55 pessoas foram mortas vítimas das SRAG durante o ano de 2018 e início de 2019.
Não imaginaria que no ano de 2020 o Brasil e o mundo seriam ‘palco’ da disseminação de um vírus (coronavírus) que, também, causa a SRAG, pois a Síndrome pode ser desencadeada pelo vírus Influenza (gripe) A (H1N1), A (H3N2), A (não subtipado) e B.
Os sintomas da SRAG é bem parecido com o da gripe comum, como febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e no corpo, desconforto respiratório, mas os afetados pela SRAG apresentam insuficiência respiratória e problemas graves nos pulmões. O diagnóstico da doença é baseado nos sintomas e também por meio de exames de sangue e secreção respiratória. Além disso, é utilizado o oxímetro, um aparelho que mede a oxigenação no sangue, pois doenças respiratórias podem baixar a oxigenação. Conforme especialistas, o tratamento da Síndrome é realizado com remédios à base de oseltamivir, que reduz a proliferação dos vírus da gripe, influenza A e B, pela inibição da liberação de vírus de células infectadas, suspensão da entrada do vírus em células ainda não infectadas e inibição da propagação do vírus no organismo.
Daniel Júnior
Jornalista MTB 6395