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Operação da Cotae apreende 22 clandestinos

Foto: Cotae
Foto: Cotae

Ainiciativa da Secretaria de Mobilidade, através da Coordenadoria de Táxis e Transportes Especiais (Cotae) realizou operações de combate ao transporte clandestino no Aeroporto, Rodoviária e Elevador Lacerda. No total, 22 veículos irregulares foram apreendidos e levados para o pátio.
Mesmo com a intensificação da fiscalização, a categoria acredita que é necessário a continuidade das ações. Uma semana após as apreensões, é possível encontrar carros oferecendo transporte clandestino na rodoviária de Salvador, por exemplo.
O presidente da Coatax, Gilberto de Oliveira Silva, considera a ação “acanhada”, levando em consideração o número de clandestinos na cidade. “A operação precisa de mais ênfase, 22 apreensões é pouco em um final de semana”, reclamou. Mas, ainda assim, Gilberto parabenizou a Cotae: “Temos que incentivar para que ganhe fôlego.”
Jairo Conceição, presidente da Associação dos Taxistas de Salvador (Atas) diz que é preciso continuidade e não ações esporádicas. “tem que ser incessante. Atualmente se faz uma ação e para, só volta quando reclamamos”.

 

Clandestinos aliciam passageiros

Em mercados, no Ferry boat, na rodoviária e no Aeroporto não é difícil ser abordado por alguém que faça transporte irregular. Devido à facilidade de agir, clandestinos vão até o passageiro e oferecem transporte que chega a custar metade do valor que seria pago em um táxi, isso porque em suas cobranças não entram encargos e taxas que os permissionário são obrigados a pagar.

Carla Rocha, moradora de Lauro de Freitas, confessa utilizar os serviços clandestinos na saída de um mercado, quando faz compras. “Eles cobram mais barato”, pontuou. Mesmo utilizando o serviço, ela considera inadequado: “os carros são velhos e os motoristas não são tão preparados. Com certeza não podemos comparar ao serviço de um táxi.”
Em alguns supermercados, clientes chegam a confundir clandestinos, com transporte regular. “Imaginava que era um serviço oferecido pelo supermercado, por isso uso sem problemas, já que o valor cobrado é mais baixo”, confessa Érica pires, surpresa ao saber que se tratava de transporte ilegal.
Fazer transporte de pessoas, sem licença para esse fim, é considerado infração gravíssima, com penalidade de multa e apreensão do veículo.
Para saber sobre a continuidade das operações, a nossa reportagem entrou em contato com a Cotae, mas não obteve resposta até o fechamento da edição. Também contatados a direção do Siditaxi, para saber o reposicionamento da entidade, mas não fomos atendidos.

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