Por Helton Carlucho
De acordo com a Associação Geral dos Taxistas (AGT) e a Associação Metropolitana de Taxistas (AMT) a maioria dos profissionais de Salvador é contra o reajuste anual da tarifa. O benefício é previsto no Art. 57 do Regulamento Operacional do Serviço de Táxi (Setax), mas, devido à crise, a categoria tem abdicado dele desde 2016.
Segundo a AMT, 61,6%, dos 1.740 taxistas consultados através de uma plataforma online foram contra o aumento. “A categoria está mais consciente. Mesmo ainda tendo alguns profissionais que, por direito, preferem o reajuste, mais de 60% diz não. Hoje, além de dar descontos, os taxistas rejeitam o reajuste, pois sabem que a concorrência cresceu justamente por causa dos valores cobrados”, comenta Valdeilson Miguel, presidente da AMT.
Iniciada no dia 20 de novembro, a consulta da AGT aos taxistas só será finalizada no dia 20 de dezembro [após o fechamento da nossa edição], mas um resultado parcial também aponta que a maior parte da categoria não quer o reajuste. O presidente da associação, Denis Paim, diz que a rejeição do aumento deve superar os 60%. “Nós já ouvimos, aproximadamente, 2.500 taxistas, e estamos percebendo que a maioria diz não”.
Os resultados das enquetes serão apresentados à Secretaria de Mobilidade (Semob). “Vamos levar para o secretário Fábio Mota. Se a gente não se posicionar, a Semob tem a obrigação de realizar o reajuste, porque é lei. Por isso estamos nos mobilizando para apresentar a decisão da categoria para o órgão competente”, explica Paim.
Bandeira 2 – Em vigor desde 1° de dezembro, o uso da bandeira 2 em todas as corridas independentemente do dia e horário tem sido uma escolha de cada taxista. Em contato com a reportagem do Ei, Táxi, líderes da categoria reforçaram a posição do uso opcional do benefício.
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