Em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, mesmo com a pandemia provocada pelo novo coronavírus, a prefeitura não abriu mão das vistorias, das taxas e dos impostos dos taxistas. Apesar de estarem atravessando o momento mais difícil da vida, profissionais tiveram que arcar com despesas municipais em 2020. Já esse ano, mesmo com a pandemia perdurando até os dias atuais, os taxistas continuam tendo que pagar as taxas e impostos municipais.
A vida de um taxista não é fácil, mas pode-se dizer que em Lauro de Freitas eles têm um algo a mais, muita de falta de sensibilidade da gestão municipal, que além de não fazer a sua parte fiscalizando e coibindo o transporte irregular, ainda cobra taxas e impostos do profissional, que sofre por conta das sucessivas restrições nas atividades comerciais da cidade.
Mesmo com a crise provocada pela pandemia de covid-19, os taxistas foram obrigados a realizar a vistoria e pagar todas as despesas. Em 2020, faltou sensibilidade da prefeita Moema Gramacho (PT), que cresceu o olho para o cofre, cobrou a tarifa de vistoria (R$ 93) e o Imposto Sobre Serviços-ISS (R$ 250). Além dessas despesas, houve a taxa de vistoria do taxímetro, no valor de R$ 52,18, feita pelo Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade (Ibametro).
Esse ano, a situação não mudou, a vistoria começou em abril, mesmo com a cidade sob decreto que paralisou atividades comerciais e proibiu a circulação de pessoas. Os taxistas estão tendo que arcar, novamente, com a tarifa de vistoria (R$ 100,28) e ISS (R$ 129), sem contar a vistoria do Ibametro, que deve ocorre em junho.