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Desenbahia explica que medidas restritivas foram necessárias à sobrevida do PROTÁXI

“Os inadimplentes têm a oportunidade de renegociar suas dívidas” - Foto: Ei, Táxi
“Os inadimplentes têm a oportunidade de renegociar suas dívidas” – Foto: Ei, Táxi

 

Um grupo de representantes de caixinhas esteve reunido com o novo gestor da Desenbahia, Francisco Miranda, no intuito de tentar que a Agência de Fomento do Estado da Bahia reveja a nova política de classificação por índice de inadimplência adotada para avaliar as associações que buscam o financiamento de táxi para os seus associados. Apesar da tentativa, o novo superintendente da instituição esclareceu que essas medidas, embora não fossem desejadas, foram necessárias para garantir a sobrevivência do Programa de Modernização e Renovação da Frota de Táxi do Estado da Bahia, o PROTÁXI.

 

Há cerca de um ano, a Desenbahia passou a limitar o crédito ao taxista, através de uma espécie de cadastro positivo das associações e de seus associados com o objetivo de minimizar os riscos ao PROTÁXI. Algumas associações passaram a possuir taxas maiores do que outras e até limitações mensais sobre os créditos solicitados.

 

O gerente comercial do órgão, Marko Svec, explicou que “como a inadimplência estava subindo, foi preciso adotar medidas restritivas para que o programa como um todo não fosse impactado e acabasse prejudicando um número maior de profissionais”.

 

Uma parte dos recursos do PROTÁXI vem do Fundo de Desenvolvimento Social e Econômico (Fundese), a outra parte é oriunda do pagamento das prestações dos financiamentos. Ou seja, quando os pagamentos deixam de acontecer dentro da normalidade, os recursos diminuem e com um fluxo de caixa menor não há outra alternativa ao banco, senão, liberar menos créditos ou até negar. Daí, segundo a diretoria da Desenbahia, surgiu a necessidade de se criar uma espécie de cadastro de bons pagadores entre as associações.

 

Gilberto e Silva, presidente da COASTAXI – Cooperativa Associativa de Assistência dos Taxistas, se manifestou contrário às medidas e destacou que não são as associações que devem, mas alguns associados e, por isso, as entidades e os demais associados não poderiam ser prejudicados.

 

Para Gilson Moitinhos do Centro Especial de Apoio ao Taxista (CEAT), essa nova política deixou as associações numa situação complicada, pois “além de nós não sabermos quem são os inadimplentes, muitas vezes eles nem estão mais com a associação e nós continuamos sendo responsabilizados por eles”.

 

O presidente da Cooperativa dos Profissionais de Táxis de Feira de Santana (COOPTAFS), José Ramos Bezerra, conhecido como Patuca, explicou que da forma como está, é mais vantajoso negociar diretamente com as instituições financeiras ligadas às montadoras de veículos e argumentou que para ele vir a Salvador dar entrada numa carta de crédito na Desenbahia custa caro e a associação acaba perdendo aquele associado que vai atrás de outra entidade de classe.

 

Marko Svec revelou que essa situação não é permanente e que as carteiras de contratos das associações são reavaliadas a cada três meses, o que pode mudar a depender do histórico de pagamento dos associados. “As medidas têm dado certo e no último ano, tivemos avanços e conseguimos diminuir a inadimplência. Já devolvemos para o programa algo na casa de R$ 2 milhões”, citou o gerente comercial.

 

O taxista João Adorno, da Comissão dos Taxistas da Bahia, sugeriu que a instituição promovesse uma espécie de “semana de renegociação” para que os taxistas pudessem colocar os seus contratos em dia.

 

O superintendente, Francisco Miranda, gostou da ideia e disse que a Desenbahia tem total interesse em ajudar a classe a solucionar os problemas nos contratos. “Tenho acompanhado diariamente as liberações que têm ocorrido, especialmente porque o PROTÁXI e o Microcrédito são dois programas que temos um carinho especial. Mas é preciso lembrar que a Desenbahia é um banco público que passa por auditorias externas e controles internos sobre vários aspectos e, por isso, temos que agir com responsabilidade, dando resultados e transparência sobre o que fazemos”, concluiu Miranda.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Uma resposta

  1. Taxista ultimamente tá sendo tratado como pessoas de segundos planos o Governo do Estado o prefeito do município não estão fazendo caso de nada com os taxista tá tratando muito mal stacks está quando ACM pai o velho estava no comando desse estado o taxista era considerado como um pessoas bem legal mas agora já era precisamos da Ajuda de todos eles mas não estamos conseguindo

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