Um taxista, que conduzia um táxi, Chevrolet Corsa “Corsão”, é suspeito de ter encontrado uma cadela miniatura da raça Pinscher, cor preta e ferrugem, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, e ter levado o animal. A cadela fugiu de casa, no último dia 2 (sábado), por volta das 18h, e estava no passeio da Avenida Aliomar Baleeiro, nº 10279, em frente ao Condomínio Jardins Cajazeiras, quando o taxista para na via e as câmeras flagram a ação suspeita. A proprietária do animal já informou o caso à Coordenação de Táxi e Transportes Especiais (COTAE) e também já registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na 13ª Delegacia Territorial, em Cajazeiras, na manhã desta sexta-feira (8).
O ano não começou bem para o filho de Laysa de Jesus Oliveira, um garotinho de apenas 5 anos de idade, tutor da cadelinha Pinscher, de apenas quatro meses, que atende pelo nome de “Pretinha”. O animal estava na casa de uma amiga de Laysa, no Condomínio Jardins Cajazeiras, na Avenida Aliomar Baleeiro, em Cajazeiras, no último dia 2 (sábado), quando fugiu de casa sem ser percebido. “Minha cachorrinha ficou na casa de minha amiga, que mora no condomínio ao lado do meu, porque precisei viajar. Ela escapuliu de casa e ninguém viu”, contou Laysa, tutora do animal.
Se já não bastasse todo o drama que a pequenina Pretinha passou, enfrentando uma avenida com fluxo intenso de veículos, ela ainda acabou sendo levada. E as suspeitas recaem sobre um taxista, que conduzia um Chevrolet Corsa “Corsão”.
A proprietária da cadela teve acesso às gravações de câmeras de segurança, que ficam instaladas na frente do condomínio, que flagraram toda a ação suspeita do taxista.
A cadela estava na calçada, aparentemente deitada, quando o taxista percebe e resolve fazer a manobra de retorno, pegando o sentido da Avenida 29 de Março.
Ele segue até onde Pretinha estaria deitada, para o veículo ao lado, sai, dá a volta no carro, se abaixa, passa um tempo abaixado e depois retorna para o banco do motorista sem nada nas mãos. Toda essa ação foi flagrada por câmeras de segurança, sendo possível supor que o taxista tenha colocado o animal dentro do carro através do vidro lateral do passageiro, já que ele retorna sem segurar nada. Outra questão crucial a ser observada na ação é notar que existe um ponto preto no passeio, que é encoberto pelo táxi parado, e depois que o veículo deixa o local, o ponto preto não está mais lá. As imagens não são nítidas, mas como explicar o sumiço do ponto preto após a ação do taxista?
“Estou gestante, estou desesperada. Meu filho não quer nem comer direito, ele só tem 5 anos e chora o tempo todo. Nós estamos desesperados. Não posso afirmar que foi o taxista quem pegou, mas pelas imagens as suspeitas são grandes, por isso resolvi fazer um BO pra que a polícia possa me ajudar a encontrar nossa cachorrinha”, disse Laysa.
Laysa também já levou o caso ao conhecimento da COTAE, que está tentando identificar o táxi e o autorizatário. “Ela entrou em contato com a gente, mas as imagens que chegaram pra mim, até então, não são claras, dá pra ver o táxi, mas não dá pra identificar o alvará. São poucos carros desse no sistema. Assim que identificarmos, vamos convocar o autorizatário. Mas é importante ressaltar que ainda não tem nada comprovado de que foi o taxista, vamos apurar”, informou Clemilton Almeida, chefe da COTAE.
Quem tiver informações a respeito da cadela Pretinha, pode entrar em contato com Laysa através do WhatsApp (71) 9.9347-5739.
O Ei Táxi se solidariza com a família de Laysa de Jesus Oliveira e espera que tudo seja esclarecido e que Pretinha retorne para o seu lar, sobre os cuidados do filho de Laysa.
Acompanharemos este caso e traremos novidades assim que possível.
Respostas de 2
Sim concordo,mas espero em Deus que ele devolva
Pois os donos do animal estão sofrendo
Pow. ..estão tratando o assunto como se o taxista tivesse roubado o animal. …o cara apenas recolheu pra ele não ser morto na via. ..