Os clandestinos já são uma grande dor de cabeça para os taxistas de Salvador há vários anos. No aeroporto, na rodoviária e em diversas partes da cidade eles sempre acham uma forma de aliciar os passageiros, oferecendo o serviço de transporte ilegal com carros particulares e sem alvarás.
Em Lauro de Freitas, o problema dos motoristas clandestinos não é diferente. Na região do Supermercado Maxxi Atacado, localizado no Km 3,5 da Estrada do Côco, a situação do transporte ilegal de passageiros é gritante. O que mais chama a atenção e provoca a indignação de um grupo de cerca de 35 taxistas que frequentam o ponto de táxi do Supermercado é a ousadia com que os clandestinos agem. Além de persuadir os passageiros sem esboçar qualquer preocupação com a fiscalização, os clandestinos utilizam carros plotados e fazem filas próprias na parte de fora do estabelecimento comercial.
“Os clandestinos que ficam aqui no Supermercado Maxxi não têm qualquer receio da fiscalização. A falta de preocupação é tão grande que eles usam carros particulares plotados com o nome Cooper e A gente faz. São verdadeiras organizações de transporte ilegal. Já denunciamos à Prefeitura e aos órgãos fiscalizadores, mas nada acontece. Sabemos que o transporte clandestino existe em Salvador, mas aqui em Lauro de Freitas funcionam verdadeiras empresas de transporte clandestino. É um absurdo!”, afirmou, indignado, um dos cerca de 35 taxistas que trabalham no ponto do Supermercado Maxxi. Ele não quis se identificar com medo de represálias.
O Jornal Ei, Táxi vem noticiando o problema do transporte clandestino há alguns anos, mas nunca foi constatada uma situação tão gritante quanto a que ocorre em Lauro de Freitas. A Prefeitura do município precisa combater essa situação o mais rápido possível, pois o transporte clandestino não é só uma ameaça para o taxista, ele pode se tornar um problema para o cidadão também.
Redação Ei, Táxi.