Na edição passada, o Ei, Táxi publicou uma denúncia sobre a atuação dos taxistas no ponto do Hospital Português (HP). Na matéria intitulada como “No ponto do Português, dominó pode, mas colega pegar a fila não”, foi citado, segundo a denúncia, que “os próprios taxistas que fazem fila naquele ponto dificultam a vida dos colegas de praça, impedindo-os que entrem na fila”.
De acordo com o taxista, Paulo Almeida, alvará A-5882, que roda naquele ponto há dezoito anos, a denúncia não procede. “Fomos pegos de surpresa com a matéria que não trazia a verdade dos fatos. Entramos em contato com vocês do jornal para que a história seja contada como ela é”, relatou Paulo à redação do Ei, Táxi.
“Somos mais ou menos trinta taxistas rodando naquele ponto e não poderíamos aguardar aos passageiros em fila dupla, pois iríamos atrapalhar o trânsito. Conversei com um funcionário da Cotae (Coordenação de Táxi e Transportes Especiais) sobre a possibilidade de criarmos um estoque para o ponto do hospital. Ele me disse que a Cotae não reconhece estoque de táxi, mas que se fosse numa área que não atrapalhasse o trânsito não tinha problema. Não chegamos a comunicar à Cotae, mas decidimos pela criação de um estoque, pois achávamos que essa seria a solução mais viável”, contou Paulo.
Paulo explicou ainda que o estoque está localizado no Vale do Canela, após o bar Chuleta, junto a um lava-jato. “Qualquer taxista pode “puxar” a fila. Para isto, ele vai para o estoque, anota o seu alvará e aguarda a sua vez de ir para o ponto. Através do nosso aplicativo, os carros que estão no estoque são chamados para cobrir as oito vagas no HP. É o que está dando certo até hoje”, conclui o taxista, agradecendo a retificação da matéria.
