Permissionários vinculados às Cooperativas de Táxis Especiais da cidade de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), fundadas após a implantação do Polo Industrial da cidade, em 1978, com o objetivo de atender a demanda das empresas, querem voltar a circular como “táxi de meio fio” e poder atender passageiros em pontos da cidade. Em conversa com a redação do Ei, Táxi, Adailton dos Santos (Fone Táxi), Edson Fernandes (Disk Táxi) e José Pereira (Polo Táxi), informaram que, diante da crise, não é mais viável aos profissionais prestar serviço às empresas.
O problema é que a Prefeitura Municipal não permite a troca de modalidade, alegando não haver pontos de táxi para absorvê-los. A ação do órgão descumpre o termo de compromisso firmado entre os taxistas e a Superintendência de Trânsito e Transporte da cidade (STT), que determina que o permissionário do transporte de táxi especial, “caso seja oriundo do “táxi de meio fio” e queira retornar, solicitará seu afastamento da cooperativa e solicitará da STT seu retorno ao meio fio”.
Sobre a alegação de não haver pontos para absorvê-los, os taxistas informam que há a necessidade de criação. “A orla de Camaçari precisa de pontos de táxi para atender a população”, comentou Edson Fernandes.
Em contato com representantes da STT, fomos informados que a situação está sendo avaliada. A nossa redação entrou em contato novamente para obter uma resposta mais aprofundada, mas não foi atendida.