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Sob nova administração, SINDTAXIPE promete uma gestão que valorize o taxista de Pernambuco

Sindicato promete um ano novo de muito trabalho em prol da categoria - Foto: reprodução de www.flickr.com/photos/filipeoliveira
Sindicato promete um ano novo de muito trabalho em prol da categoria – Foto: reprodução de www.flickr.com/photos/filipeoliveira

 

“Uma gestão de mudanças de comportamento do taxista, valorizando-o, qualificando-o e preparando a categoria para a competitividade”. Essa frase pertence ao novo presidente do SINDTAXIPE – Sindicato dos Taxistas de Pernambuco, Flávio Fortunato Pereira de Almeida que estará à frente da entidade até novembro de 2022. O Ei, Táxi entrevistou, à distância, Fortunato, como é conhecido entre seus pares, para saber quais são os seus planos para os próximos anos da categoria.

 

Pernambuco tem uma frota de táxi estimada em aproximadamente 30 mil placas, sendo que 6.125 dessas licenças estão no Recife. Além dos permissionários, ainda existem cerca de 8 mil auxiliares totalizando pouco mais de 14 mil taxistas atuando na capital. Na Grade Recife são 5 mil táxis.

 

O regulamento de táxi da capital é de 2009 (Lei 17.537/09). O sindicato, que possui 19 mil associados, foi fundado em 25 de abril de 1955. Além dele, existem 6 rádio táxis (Teletáxi, Coopertáxi, Ligue Táxi, Rádio Táxi, Servtáxi e Chame Táxi) e algumas cooperativas. Para disputar a presidência do sindicato, o taxista precisa ter um ano sindicalizado e estar em dia com a taxa associativa de R$ 50 por mês.

 

Com 19 mil associados, SINDTAXIPE mostra-se forte e atuante - Fotos: Divulgação
Com 19 mil associados, SINDTAXIPE mostra-se forte e atuante – Fotos: Divulgação

 

A nova diretoria do sindicato ainda tem Gilvan José de Andrade como vice-presidente; João José da Silva e Luciano José da Silva como 1º e 2º secretários; Ednaldo Targino da Silva, tesoureiro; Manoel Virgínio de Arruda, diretor de patrimônio; Hugues Álvaro Teixeira de Souza como diretor auxiliar; Naum de Almeida Ribeiro Júnior, diretor de assuntos sindicais; e Luiz Gustavo de Pádua Walfrido, diretor de apoio jurídico. Dão apoio ao primeiro escalão, 19 taxistas como diretores, conselheiros e delegados titulares e suplentes.

 

Flávio Fortunato, presidente do SINDTAXIPE
Flávio Fortunato, presidente do SINDTAXIPE

 

Ei, Táxi: Ao longo da história do sindicato, o que o senhor destacaria?

 

Flávio Fortunato: A luta contra o transporte clandestino e, recentemente, a Lei 011/2018, que foi aprovada pela Câmara no dia 21/11 e regulamenta o transporte de passageiros por aplicativos. Inclusive, preciso destacar o trabalho do presidente da Comissão de Legislação e Justiça da Câmara, o vereador Aerto Luna (PRP) que esteve ao nosso lado.

 

ET: Do que foi aprovado pela Lei 011/2018, o que o senhor consideraria como positivo?

 

FF: Embora a Lei não tenha ficado como desejávamos, conseguimos manter alguns pontos que podemos considerar positivos como a necessidade de curso para os motoristas por aplicativos, a obrigatoriedade de vistorias anuais nos carros, o pagamento de 2% de tarifa sobre o faturamento das empresas de aplicativos mais 5% de ISS (Imposto Sobre Serviços), além do licenciamento do veículo que deve ser feito no estado de Pernambuco.

 

ET: Quando os aplicativos começaram a atuar no Recife e qual foi o impacto causado?

 

FF: Em março de 2016. Perdemos cerca de 60% do nosso faturamento.

 

Vereador Aerto Luna (PRP) - Foto: Divulgação
Vereador Aerto Luna (PRP) – Foto: Divulgação

 

ET: O que vocês fizeram para enfrentar essa nova realidade?

 

FF: Temos focado na modernização do sistema de táxi através do aplicativo Táxi Brasil. Além disso, estamos fazendo esforços para renovar a frota, aplicar uma política de descontos na tarifa, congelamento da bandeirada e capacitação dos taxistas.

 

ET: Onde o senhor acha que o taxista comete falhas que poderiam ser corrigidas?

 

FF: Alguns taxistas ainda são resistentes à tecnologia e à utilização de cartões na cobrança da corrida. Infelizmente, ainda existem aqueles que recusam corridas curtas, descuidam-se da conservação e limpeza do veículo e também não cuidam da apresentação pessoal. Esses fatores, apesar de serem resolvidos facilmente, ainda são desafios a serem superados pela categoria. Obviamente que estou falando de uma parcela, mas que acaba afetando a imagem da categoria como um todo.

 

ET: O que essa nova gestão espera fazer pelo taxista?

 

FF: Esperamos fazer uma gestão focada na mudança de comportamento do taxista; na valorização da profissão; na qualificação e preparo deste profissional para a competitividade do mercado de transporte de passageiros.

 

ET: Qual mensagem gostaria de deixar?

 

FF: Nós temos o valor de uma força que ainda não enxergamos. Devemos confiar em nossa capacidade de superação e profissionalismo, assim enfrentaremos esta fase de adaptação aos novos tempos e sairemos vitoriosos. Somos uma categoria histórica e nada irá nos destruir, juntos venceremos qualquer desafio.

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