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SEMOB de Simões Filho pretende caçar alvarás de não residentes

Jackson Bomfim está à frente da SEMOB há cerca de um ano e meio - Foto: Ei, Táxi
Jackson Bomfim está à frente da SEMOB há cerca de um ano e meio – Foto: Ei, Táxi

 

A Secretaria de Mobilidade Urbana (SEMOB) de Simões Filho organizou a casa, fez o recadastramento de licenças de táxis e, agora, pretende caçar os alvarás que considera irregulares, aqueles em que os titulares não conseguiram comprovar residência no município.

 

Quem garantiu isso foi o chefe da pasta, o secretário Jackson Bomfim, que bateu um papo com o Ei, Táxi e falou sobre a SEMOB, sobre a categoria, sobre os projetos do prefeito Dinha (DEM) e sobre o que ele enxerga como desafios contemporâneos para o taxista.

 

Ei, Táxi: Como o senhor encontrou a secretaria, especificamente o setor de táxi?

 

Jackson Bomfim: Encontramos a gerência de táxi totalmente desorganizada. Organizamos os dados, criamos rotinas de trabalho e fomos à luta. Recadastramos 1280 alvarás, mas acredito que esse número caia porque muitos não comprovaram a residência no município. Gostaria de ressaltar o trabalho da equipe da Gerência de Táxi e a colaboração que tivemos da diretoria da ATASF (Associação dos Taxistas de Simões Filho). Sem eles, não teríamos conseguido tão rapidamente.

 

ET: O que acontecerá com aqueles que não comprovaram a residência?

 

JB: No passado, foram concedidos muitos alvarás sem critério e isso acabou gerando um elevado número de táxi na cidade, inclusive muitos nem rodam aqui. Nós temos identificados alguns casos e estamos tomando as providências para cancelar estas licenças. Quem não for do município a gente vai cancelar. Esses alvarás precisam ficar nas mãos de moradores do município.

 

ET: Continuando sobre problemas. E o “ligeirinho”?

 

JB: Eu acredito no sistema de transporte regular. Tudo que está à margem da lei é uma afronta ao usuário de transporte, pois trata-se de um transporte clandestino, sem segurança. Esse assunto preocupa o prefeito Diógenes Tolentino e ele pretende resolvê-lo. Entretanto, este é um problema que envolve segurança pública.

 

ET: Regulamento de Táxi. Haverá renovação?

 

JB: Sim. O prefeito também quer modernizar o regulamento de táxi da cidade que é antigo, da década de 80. E ele até já atuou nisso. Atendeu um pedido da ATASF e, recentemente, autorizou que a frota possa ter uma vida útil de até dez anos.

 

ET: E sobre a frota de táxi da cidade?

 

JB: Simões Filho pode se orgulhar pela sua frota de táxi que está entre as mais modernas do país. Mesmo com a crise e com o Uber, de 2017 pra cá, já foram mais de 300 veículos substituídos. Aqui, a maioria troca de carro a cada três anos.

 

ET: Qual é a sua análise sobre essa nova realidade do mercado de transporte individual de passageiro?

 

JB: Os aplicativos vieram para ficar. É preciso regulamentar para que a gente possa fiscalizar e taxar o serviço. O taxista é um empreendedor que vive de produção e por isso, precisa se adaptar a essa nova realidade tecnológica, proporcionando mais facilidades para o seu cliente que matem a sua empresa. As associações e cooperativas precisam criar uma cultura de uso da tecnologia entre os taxistas que necessitam dominar a ferramenta.

 

ET: Vocês já conversaram com alguma empresa de aplicativo?

 

JB: Não. Nós não fomos procurados por nenhuma. Porém já tivemos conversas sobre o assunto com a diretoria da ATASF, com a SEMOB de Salvador e com a nossa gerência de táxi.

 

ET: Quais são os próximos desafios da SEMOB?

 

JB: Nós pretendemos informatizar o sistema para que nos próximos anos essas idas e vindas do taxista à SEMOB, sejam diminuídas e ele possa realizar vários serviços à distância, pela internet. Isso dará agilidade na emissão do alvará. Outro ponto a ser melhorado é com relação à estrutura dos pontos e a ampliação deles. O prefeito já autorizou o setor de projetos da secretaria a apresentar um ponto de táxi modelo a fim de que o taxista possa ter uma infraestrutura melhor para trabalhar.

 

 

 

 

 

 

 

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