Salvador segue como uma das cidades mais perigosas do país para a prática da profissão como taxista. De acordo com a Associação Geral dos Taxistas (AGT), até hoje (3), 250 profissionais já sofreram algum crime na capital da Bahia. Os números refletem a incapacidade das autoridades de segurança no estado para lidar com o problema.
Ser taxista em Salvador é uma tarefa para corajosos, basta acompanhar o dia a dia da classe para comprovar isto. E é isso que o presidente da AGT, Denis Paim, faz diariamente, não só registrando os fatos ocorridos como dando apoio aos colegas que passam por situações pra lá de perigosas, diariamente, na cidade.
Pelas contas da associação, 250 profissionais já foram vítimas da bandidagem na Boa Terra: em janeiro 43; fevereiro 45; março 23; abril 28; maio 39; junho 36; em julho 32; e 4 até esta segunda, 3 de agosto.
São números que impressionam, de fato, e que demonstram que as autoridades de segurança pública do Estado não estão conseguindo dar uma resposta à categoria sobre esta situação. No dia 9 de junho, o Ei Táxi publicou o balanço da AGT até aquela data e tentou ouvir uma posição da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA), o que não houve até o momento (Veja Aqui). O e-mail solicitando uma posição a respeito das denúncias e demandas do presidente Denis, foi enviado, à assessoria de imprensa da secretaria, no dia 4/6, mas a única resposta foi a confirmação de recebimento do e-mail, no mesmo dia. Contudo, explicações e medidas que seriam adotadas e que deveriam ser enviadas, passados dois meses, não aconteceram.
Assim, o Ei Táxi solicita, mais uma vez, explicações da SSP-BA a respeito dos números e das pautas levantas pela Associação Geral dos Taxistas. Com a palavra, o excelentíssimo Secretário de Segurança Pública do Estado da Bahia, senhor Maurício Teles Barbosa.
