Por Rodrigo Malveira
Além da disputa por passageiros com aplicativos, os taxistas de Paulista estão tendo que lidar com outro problema, o transporte clandestino. Por mais que a prática devesse ser proibida em qualquer cidade, parece que o município tem sido conivente com tal irregularidade. De acordo com as denúncias, por várias vezes a Secretaria de Transportes foi contactada e por um número igual de vezes não agiu.
O veículo que atua na clandestinidade tem ponto fixo na frente do supermercado Ki-Precinho, no centro da cidade. Porém, a prefeitura se omite de fazer a fiscalização no local, mesmo com o sindicato de taxistas de Paulista (SINTP) já tendo oficializado diversas reclamações.
A falta de medidas pelo secretário de transporte de Paulista, José Rodrigues, tem irritado o SINTP, e o vice-presidente Marcos Júnior acredita que medidas mais enérgicas terão que ser tomadas para que se cumpra a lei. “Temos que tomar uma atitude mais severa para que os taxistas do ponto voltem a ser respeitados. A única solução para que isso aconteça é nos dirigirmos ao ministério público para denunciar a Autarquia de Trânsito e Transportes do Município de Paulista para que eles acabem com essa negligência”, relata.
A reportagem do jornal Ei, Táxi tentou obter uma resposta do município via Secretaria de Comunicação e Secretaria de Mobilidade, porém, ambas alegaram não ter competência para responder, cabendo responsabilidade apenas ao secretário de transportes. Até o fechamento desta edição não foi possível contatá-lo.
Enquanto isso, a prefeitura de Paulista segue descumprindo a Lei Municipal 4414/2015, que proíbe que carros particulares façam frete na cidade. “Já foi feita uma licitação de novas concessões para que os frentistas tivessem direito de concorrer a concessão de táxi, muitos ganharam, mas a prefeitura ainda permite a prática clandestina deste”, finaliza Marcos.