Editorial
O dia 25 de julho é o Dia de São Cristóvão, padroeiro dos motoristas, logo protetor dos taxistas. A data não poderia ser mais apropriada para se comemorar o Dia do Taxista. E é o que acontece por todo o Brasil.
A pergunta que se faz no mês de uma data tão especial para este profissional é: há o que se comemorar neste 25 de julho de 2016?
A resposta do Ei, Táxi é sim. Apesar de todos os problemas que a categoria encara, o Dia do Taxista deve ser sempre o dia para se exaltar essa categoria tão importante à sociedade.
A comemoração é necessária para se festejar a mudança de atitude da classe. O taxista passou a mobilizar-se com muito mais ênfase e frequência. Surgem associações e grupos organizados que buscam lutar pelos direitos da profissão.
O taxista, hoje, está mais engajado com os assuntos ligados à sua vida profissional. É visível a aproximação interestadual da categoria, vários líderes têm atuado nacionalmente pela evolução do segmento.
O poder executivo passou a ser mais cobrado e o legislativo já recebe o taxista com a atenção devida. Até uma frente parlamentar foi criada no congresso para defender os interesses da classe.
Outro aspecto a ser destacado é que o taxista está se conscientizando que precisa melhorar o atendimento ao cliente. Qualificar-se será fundamental para atender um passageiro mais exigente.
Por fim, a importância dessa profissão também se reflete na economia do país. Num momento de vacas magras, as empresas passam a enxergar os diferenciais de cada segmento. E nesse quesito, as receitas oriundas do mercado de táxi têm sido essenciais para manter o fluxo de caixa de diversas empresas, especialmente nos setores automotivo e de combustíveis.
Portanto, mesmo com toda adversidade enfrentada, amigo taxista, lembre-se que você é um profissional de valor para a nação, capaz de atender às demandas da população e auxiliar o setor privado em momentos difíceis.
Parabéns, amigo taxista!
Forte abraço,
Adriano Rios