Por Daniel Júnior, do Recife – Confira a seguir o pronunciamento, por meio de nota, do secretário executivo de Mobilidade Urbana de Olinda, Flávio Ramos, após ele criticar taxistas da cidade em um áudio que circula em grupos de WhatsApp.
“Tenho um carinho muito grande com a categoria dos Taxistas… Em paralelo também luto pela categoria, até porque a categoria é centenária, que serve a população para com a mobilidade. Porém o que falei é um sentimento que não queria ter, pois o que vejo é uma desunião muito grande com a categoria, meu sentimento é o mesmo que a maioria da população…O que estou vendo e escutando pela população é uma indignação com um a grande maioria usando de atividades que acredito que não convém com a categoria…
Os táxis vêm perdendo espaço para outras formas de transporte e precisa de usar de atitudes para melhorar a imagem diante a população..
O que foi visto nesse Carnaval foi a grande maioria cobrando valores absurdos fora do taxímetro, recusando e escolhendo corridas e se continuar agindo dessa forma a população não irá mais ter a credibilidade com os táxis e a tendência natural e enfraquecer a categoria e serviço tão importante a população.
Porém estamos a disposição para discutir a planejar soluções para melhorar o bom trabalho e qualidade adquirido a anos. Famílias dependem de taxistas e sabemos que temos milhares de bons profissionais que sustentam as suas famílias conduzindo outras”.
Flávio Ramos
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Respostas de 7
Nos três dias que fui ao carnaval de Olinda tive que ir de táxi, pois os veículos de aplicativo não podiam entrar no sítio histórico, quando ia se utilizava o taxímetro, paguei em média R$ 20 por viagem, já na volta era um terror, cheguei a pensar em voltar a pé para o meu apartamento em Casa Caiada, pois os taxistas brigavam entre eles mesmos, cheguei a pagar R$ 100 para conseguir voltar pra casa. Concordo plenamente com o secretário, sem generalizar a categoria, mas o que vi envergonha nossa cidade, imagino o que os turistas acharam do que viram.
A declaração do secretário Flávio Ramos é um ataque injusto à categoria dos taxistas, que há anos presta um serviço essencial à população. Generalizar condutas isoladas para desmoralizar a classe demonstra falta de compromisso com a verdade e com a mobilidade urbana de qualidade. Se há problemas, eles devem ser discutidos com diálogo e responsabilidade, não com acusações públicas infundadas. Além disso, sem provas concretas, atribuir práticas irregulares a taxistas apenas reforça a desvalorização de uma profissão regulamentada, enquanto clandestinos continuam a atuar impunemente. A categoria merece respeito, não difamação!
infelizmente o secretário não está aberto a conversa com a categoria, ele já rejeitou e rejeita o contraditório ,pois a casa dos taxistas de Pernambuco, através de sua filial olinda , já lhe procurou e oficializou varias vezes a secretária e o mesmo nem oficio , responde! agora a quem ele escuta são 3 taxistas que balança a cabeça para esse tipo de absurdo que o secretário falou e fala, querendo generalizar uma categoria honrada, vamos pedir a exoneração dele, pois o mesmo não tem condições de nenhuma de ocupar o cargo que ele está ocupando.
Esse pronunciamento é um verdadeiro exemplo de “tentativa de consertar um erro dando mais munição para a crítica”. Ao invés de amenizar a situação, o secretário reforça a insatisfação com os taxistas, mesmo que tente se esconder atrás de um tom conciliador.
A nota é repleta de contradições: primeiro, ele diz ter “carinho pela categoria” e “lutar por ela”, mas logo em seguida faz críticas contundentes, reafirmando que os taxistas são desunidos, cobram valores abusivos e que a população perdeu a confiança no serviço. Fica evidente que ele tenta justificar suas declarações anteriores, mas acaba reafirmando o que disse.
Além disso, a redação da nota é confusa e cheia de erros, o que demonstra falta de preparo para lidar com uma crise pública. Para qualquer político ou gestor, uma declaração mal articulada como essa pode ser devastadora. A fala de Flávio Ramos deixa mais dúvidas do que esclarecimentos e expõe uma falha básica na comunicação política: se o objetivo era acalmar os ânimos, ele conseguiu exatamente o oposto.
Boa parte dos passageiros no Carnaval já chegam querendo fazer acerto. Por essas e outras durante todo o Carnaval o meu táxi fica guardado na minha garagem. Não vou ficar em fila levando qualquer tipo de passageiro pra qualquer tipo de buraco. Escolher corrida faz parte do processo, pq se vacilar o taxista é roubado e assassinado. No outro dia vira notícia no balanço geral.
O grande problema não foi apenas a falta de organização dos taxistas, mas sim o total despreparo da SEMOB, que não ofereceu a devida orientação. No Carnaval de Olinda, com um trânsito implacável, era indispensável um planejamento eficiente. A alta demanda por aplicativos de transporte, somada à falta de pontos de táxi bem distribuídos, agravou ainda mais a situação. Além disso, muitos motoristas de aplicativos compraram adesivos de moradores e paravam em qualquer lugar, contribuindo para o caos.
Vale lembrar que esses taxistas são eleitores de Mirela, e nas eleições vamos cobrar por uma gestão mais responsável e organizada. Fora, secretário!
sabemos quê, um ou outro colega pode usar de acordos para conduzir um ou outro passageiro porém, a maioria esmagadora, preferem ligar o taxímetro que, por sinal, é o nosso instrumento de trabalho. O secretário se perde nas palavras e oferece descrédito para com a categoria. quem venha a errar, que pague por sua conduta mas, dizer que a maioria trabalha igual aos aplicativos e pirulitos, não pode ser generalizado. cabe punição aos que cometem absurdo e também a infelicidade do secretário em crucificar a classe de taxista.
venho solicitar suas desculpas e ingerência pois, problemas e soluções devem serem colocadas em mesa redonda e não, em jornais e mídia sem escutar a outra parte e sua defesa.