A Associação Geral dos Taxistas (AGT) trouxe à tona denúncias sobre a falta de atuação adequada por parte da Cotae – Coordenação de Táxi e Transportes Especiais – na organização das filas de táxi durante os eventos de São João e no retorno dos passageiros na rodoviária de Salvador. De acordo com Denis Paim, presidente da AGT, a situação gerou filas duplas, engarrafamentos e desorganização, prejudicando tanto os taxistas quanto os passageiros.
Durante o último fim de semana e na manhã desta terça-feira (25), Denis circulou pelas filas de táxi no Parque de Exposições, no Pelourinho e na rodoviária, documentando as dificuldades enfrentadas pela categoria. Em sua avaliação, a atuação dos fiscais da Cotae tem sido insuficiente e desequilibrada.
“Hoje, dia 25, estou mostrando aqui as dificuldades que seguem a nossa categoria. Tem fiscal da Cotae de olho no taxímetro, se o taxista vai sair com o acrílico ligado, senão, caneta nele. Enquanto os clandestinos circulam livremente na cidade de Salvador e nos terminais. Olha a bagunça que está essa rodoviária”, declarou Paim.
Problemas de Fiscalização
Conforme relatado por Paim, os fiscais da Cotae têm sido diligentes na verificação dos deveres dos taxistas, mas têm falhado em coibir a atuação de motoristas clandestinos que aliciam passageiros em áreas de grande movimento, como os terminais e locais de eventos.
Essa falta de fiscalização sobre os clandestinos tem prejudicado os passageiros que ficam à mercê de motoristas não regularizados e, consequentemente, afetando a segurança e a confiabilidade do serviço de táxi.
Impacto nas Festas de São João e na Rodoviária
As festas de São João são um dos maiores eventos culturais de Salvador, atraindo milhares de pessoas. No entanto, a desordem nas filas de táxi e a atuação descontrolada de motoristas clandestinos têm transformado o retorno para casa em um desafio adicional para os festeiros.
Além disso, na rodoviária de Salvador, um ponto crucial para a mobilidade urbana, a falta de organização nas filas de táxi tem agravado a situação dos passageiros que chegam à cidade, especialmente durante os períodos de pico.
Reivindicações da AGT
A AGT reivindica uma atuação rigorosa contra motoristas de aplicativos e clandestinos. Para Denis Paim, a presença de fiscais deveria garantir uma organização justa e eficiente, proporcionando segurança e qualidade no serviço de transporte.
A denúncia da AGT ressalta a necessidade urgente de uma revisão nas estratégias de fiscalização e uma atuação mais firme da Cotae para garantir que todos os modais de transporte operem dentro da legalidade, beneficiando tanto os profissionais taxistas quanto os usuários.