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“Aeromangue”

Taxistas na bronca com a atuação do transporte clandestino de passageiros no aeroporto de Salvador

Por Cosme Júnior

Esse é o termo utilizado pelo taxista Reginald Cohim da Comtas para definir a situação do Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador. Segundo o profissional, motoristas por aplicativos atuam de forma ilegal e veículos clandestinos tomam conta do lugar durante a madrugada. “Temos um problema sério no aeroporto à noite. Os caras da Uber ficam com o celular [aliciando passageiros] e dizendo que é Uber, isso não é transporte por aplicativo. Um monte de clandestinos invade o aeroporto a partir de 23h e só vão embora às 5h da manhã. É um inferno, é um aeromangue!”, brada o taxista.

Cohim diz que procurou as autoridades competentes mais uma vez para denunciar a situação, mas nada é feito. “Eu vou na polícia falar com o policial que diz: a culpa é do prefeito, que não bota a Transalvador pra trabalhar. Vou na Transalvador conversar com os agentes, os caras dizem: ahh, eu não vou me meter, porque tem cara de tornozeleira fazendo transporte clandestino, é perigoso, a polícia não ajuda”, explica, destacando que nenhum órgão assume a sua responsabilidade.

Desde 2011, o Ei Táxi vem acompanhando esse trabalho de Cohim contra o transporte clandestino no aeroporto de salvador. Uma das suas principais queixas foi quanto ao fim do convênio (firmado no governo de Paulo Souto e extinto pelas gestões petistas desde o primeiro mandado do ex-governador Jaques Wagner) entre a extinta STP, hoje Transalvador, e a Polícia Militar para fiscalizar com ênfase os clandestinos no aeroporto de Salvador. Apesar de promessas de muitos envolvidos de lá pra cá, nunca houve a retomada deste convênio. Uma minuta até chegou a ser esboçada, mas jamais posta em prática.

Cohim esteve com muitas autoridades, entre elas, o prefeito de Salvador ACM Neto; João Leão, atual vice-governador que foi chefe de gabinete do ex-prefeito João Henrique; vereadores e deputados; o Secretário Estadual para Assuntos da Copa do Mundo 2014, Ney Campello; alguns ex-comandantes da Polícia Militar como o Cel. Alfredo Castro; diversos chefes da Transalvador e da Getax (Cotae); além de autoridades dos Ministérios Públicos, estadual e federal e chefes da Polícia Civil da Bahia, sem contar as inúmeras denúncias feitas à imprensa, até em nível nacional.

aeroporto 1 | Ei Táxi
Filas de táxis foram recuadas, dificultando ainda mais o trabalho dos taxistas

Outro problema enfrentado pelos profissionais que atuam no terminal aéreo da capital é quanto ao deslocamento das filas de táxis para o início das pistas, diferentemente do transporte por aplicativo que passou a ter muito mais espaço para embarque e desembarque de passageiros. Essa mudança dificultou ainda mais o trabalho do taxista, pois as filas ficaram escondidas do maior fluxo de passageiros que desembarcam na cidade.

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