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Porto Alegre: Projeto de Lei sobre uso da Bandeira 2 em dezembro enfrenta críticas em meio ao caos das chuvas no Rio Grande do Sul

Vereador Claudio Janta de porto alegre-rs - Foto_Leonado Lopes_CMPA
A proposta, de autoria do vereador Claudio Janta (Solidariedade), pode ser um tiro no pé da categoria - Foto: Leonado Lopes/CMPA

Em meio ao caos provocado pelas fortes chuvas que alagaram várias cidades no Rio Grande do Sul, a Câmara Municipal de Porto Alegre discute um polêmico projeto de lei que poderá facultar o uso da bandeira 2, com tarifa mais alta, das 13h às 20h em todos os dias do mês de dezembro. A proposta, de autoria do vereador Claudio Janta (Solidariedade), visa alterar a Lei n° 11.582, de 21 de fevereiro de 2014, que regulamenta o serviço público de transporte individual por táxi no município.

A iniciativa do vereador chega em um momento de grande dificuldade para os gaúchos, que enfrentam inundações e destruição em diversas localidades. Segundo um taxista porto alegrense que discorda do projeto e pediu anonimato, há também uma dificuldade técnica em relação ao manuseio do taxímetro. “Estranho esse projeto, porque nossos taxímetros são automáticos, não conseguimos manusear de forma manual a bandeira 01 e 02. E a tramitação em meio a uma catástrofe total no Rio Grande do Sul, acredito que não vai caminhar”, disse o taxista.

O projeto propõe que os taxistas possam optar pela aplicação da tarifa da bandeira 2 durante o mês de dezembro, sendo necessário fixar um aviso em local visível no veículo e informar o passageiro sobre a tarifa antes do embarque. A medida, segundo o autor, tem como objetivo proporcionar um incremento na renda dos taxistas durante um período em que a demanda por serviços de transporte aumenta significativamente devido às festividades de fim de ano.

“Ademais, no final do ano, aumenta significativamente o fluxo de pessoas nas ruas, proporcionando um crescimento significativo no consumo de bens e serviços, bem como a oferta destes. O serviço de táxi é demandado conforme esse crescimento, pois está vinculado diretamente ao deslocamento das pessoas, assim como os demais serviços de transporte público”, justificou o vereador Claudio Janta.

Contudo, a proposta enfrenta resistência não apenas pela situação crítica do estado devido às chuvas, mas também por questões técnicas que podem inviabilizar sua implementação. A tramitação do projeto em meio a uma catástrofe total no Rio Grande do Sul levanta dúvidas sobre sua viabilidade e prioridade no contexto atual.

A discussão do projeto continua na Câmara Municipal, onde serão debatidos seus possíveis impactos tanto para os taxistas quanto para os usuários do serviço, em um momento em que a população do Rio Grande do Sul luta para superar os desafios impostos pelas inundações.

Com Informações da camarapoa/Andressa de Bem e Canto

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