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GM redefine estratégia e encerra projeto de táxi autônomo com a Honda

carro autônomo sem motorista em São Francisco
A retirada da GM do segmento de robotáxis é um reflexo das dificuldades enfrentadas pela indústria para viabilizar economicamente a tecnologia - Foto: Getty Images

A General Motors (GM) anunciou um significativo redirecionamento de sua estratégia no desenvolvimento de tecnologias autônomas, encerrando o financiamento do projeto de robotáxi da subsidiária Cruise. A decisão marca uma mudança de foco para sistemas de assistência ao motorista em veículos pessoais, enquanto a empresa busca eficiência financeira e integração de operações.

Fim do Projeto Cruise e Nova Estratégia

A GM afirmou que irá priorizar o avanço do Super Cruise, recurso que já equipa mais de 20 modelos da montadora, e que visa oferecer maior automação nos veículos de consumo. A integração das equipes da Cruise com as operações principais da GM pretende acelerar o desenvolvimento de soluções autônomas em um ambiente mais unificado.

A presidente e CEO da GM, Mary Barra, destacou: “Estamos comprometidos em entregar as melhores experiências de direção com eficiência e disciplina. A Cruise foi pioneira em autonomia, mas, para avançarmos, precisamos de uma abordagem mais integrada e alinhada às nossas capacidades de escala e força de fabricação.”

Esse movimento resultará em economias superiores a US$ 1 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões) e deve ser finalizado no primeiro semestre de 2025. Desde sua aquisição, a Cruise custou cerca de US$ 10 bilhões à GM, e Barra justificou a decisão apontando o alto custo e a complexidade de operar frotas de táxis autônomos.

Impacto nas Parcerias

O cancelamento do projeto afetou diretamente a parceria com a Honda Motor Co, que planejava um empreendimento conjunto para táxis autônomos no Japão, com operações previstas para 2026. O projeto utilizaria veículos de Nível 4 de automação, completamente independentes sob condições específicas. Com a decisão da GM, a Honda confirmou a venda de sua participação na subsidiária responsável pelo desenvolvimento do projeto.

O Japão enfrenta desafios no setor de transporte, como a escassez de motoristas, mas a retirada da GM representa um revés no avanço da tecnologia de táxis autônomos no país.

Futuro

A decisão também gerou controvérsias. O cofundador e ex-presidente da Cruise, Kyle Vogt, criticou publicamente a mudança de estratégia da GM, chamando a empresa de “idiotas” em uma publicação na plataforma X (antigo Twitter). Enquanto isso, a GM busca desenvolver carros pessoais autônomos que possam operar sem supervisão humana no futuro, mantendo o foco na automação progressiva.

Com essa reestruturação, a montadora também deixa de competir em um mercado potencialmente bilionário, que ainda atrai gigantes como Tesla, que segue desenvolvendo projetos como o robotáxi Cybercab.

Reflexos no Mercado

A retirada da GM do segmento de robotáxis é um reflexo das dificuldades enfrentadas pela indústria para viabilizar economicamente a tecnologia. O alto custo operacional e os desafios regulatórios tornam o setor menos atrativo no curto prazo.

Fontes: Época Negócios e Japan Day

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