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Estudo revela menor mortalidade por Alzheimer entre motoristas de táxi: ocupação pode oferecer proteção cognitiva  

Mapa com acrílico de táxi
Os taxistas, frequentemente expostos a desafios diários de navegação, podem estar involuntariamente protegendo suas funções cognitivas

Uma pesquisa de base populacional realizada por uma equipe da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, revelou que motoristas de táxi e ambulância apresentam as menores taxas de mortalidade por Alzheimer entre 443 ocupações analisadas. Esses profissionais, cujas atividades exigem processamento espacial frequente e navegação em tempo real, parecem estar associados a uma redução no risco de morte por essa doença neurodegenerativa.  

O que o estudo aponta  

A pesquisa, conduzida entre 2020 e 2022, analisou mais de 8,9 milhões de certidões de óbito. Apenas 1,03% das mortes de motoristas de táxi foram atribuídas ao Alzheimer, uma proporção significativamente menor em comparação com a população geral (1,69%).  

Os resultados sugerem que as demandas cognitivas associadas à profissão, como a navegação em ambientes urbanos complexos e a criação de mapas mentais para trajetos, podem estimular áreas do cérebro como o hipocampo, região crucial para a memória e frequentemente afetada precocemente na doença de Alzheimer.  

O impacto para os taxistas  

Os taxistas, frequentemente expostos a desafios diários de navegação, podem estar involuntariamente protegendo suas funções cognitivas. Isso reforça a ideia de que atividades que envolvem habilidades espaciais e memória podem contribuir para a saúde cerebral.  

O estudo também destaca que outras ocupações de transporte, como motoristas de ônibus e pilotos de avião, não apresentaram a mesma proteção, possivelmente devido à menor necessidade de navegação em tempo real, já que esses profissionais seguem rotas predefinidas.  

Reflexões e limitações  

Embora os resultados sejam animadores, os pesquisadores alertam que o estudo não prova causalidade. A menor mortalidade por Alzheimer entre motoristas de táxi pode estar associada a outros fatores, como a autoseleção de indivíduos com habilidades cognitivas mais fortes para essas profissões.  

Além disso, a pesquisa levanta hipóteses sobre a possibilidade de que tarefas cognitivas frequentes possam ser preventivas contra a doença, mas mais estudos são necessários para validar essa relação.  

Uma mensagem para os taxistas  

Este estudo reforça a importância do trabalho dos taxistas não apenas para a mobilidade urbana, mas também para a pesquisa científica. A prática diária de navegação, além de beneficiar os passageiros, pode estar contribuindo para a saúde mental e cognitiva desses profissionais. 

Fonte: The BMG

 


 

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