O presidente da Associação Geral dos Taxistas (AGT), Denis Paim, demonstrou preocupação a possibilidade de privatização das vistorias anuais obrigatórias dos táxis. A fala do dirigente, aconteceu após a Coordenação de Táxis e Transportes Especiais (Cotae) anunciar a desativação do pátio de vistorias do órgão nos Barris.
Segundo Denis, a possível privatização do serviço pode representar custos adicionais significativos para os taxistas. “Ainda não sabemos qual será o valor cobrado, mas, se for caro, vamos nos mobilizar para pedir a redução. Se vai ser terceirizado, é importante que os taxistas não sejam penalizados financeiramente por uma decisão sobre a qual não tiveram escolha”, afirmou.
Denis também chamou atenção para a falta de alternativas. “Se só tiver esse pátio particular e o valor for alto, ficamos sem opção. Não tem pra onde correr, vamos ter que pagar, mesmo que pese no bolso do taxista”, disse.
Há expectativa de que as vistorias possam custar até R$ 300 no modelo terceirizado. Embora o valor ainda não tenha sido oficialmente confirmado, a estimativa já gera preocupação entre os taxistas, que temem um impacto financeiro considerável, sobretudo diante da obrigatoriedade do serviço e da ausência de alternativas públicas.
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