Segundo o presidente da Associação Geral dos Taxistas (AMT), Denis Paim, problemas sistemáticos estão dificultando a vida dos taxistas em pontos de Salvador.
Ferry-boat – Em uma das denúncias, Denis aponta a existência de um monopólio no estoque de táxis do Ferry-boat da capital. “Estão querendo privatizar a fila, querendo delimitar a quantidade de táxis que vão rodar aqui”, reclama. Ainda segundo ele, a administração do modal, a Internacional Travessias Salvador, só permite que taxistas cadastrados utilizem a área.
De acordo com Edson Souza, líder dos taxistas no ferry, realmente existe a exigência de cadastramento para adentrar o estoque, mas os demais motoristas não são impedidos de seguir a fila. “Se chegar um carro não cadastrado, ele marca o último do estoque e pode puxar a fila dele”, explica.
Ainda segundo Edson, a determinação existe por que o novo espaço, que é maior que o antigo, é propriedade da administradora, que exigiu essa “organização”. Perguntado sobre a legalidade da ação, ele informa que “a Getaxi [Cotae] já tomou conhecimento.
Cajazeiras – Outra situação apontada por Denis, é anuência da Transalvador em relação ao transporte clandestino na rótula da feirinha de Cajazeiras. “Há mais de um ano, colocaram cones do lado esquerdo da rua. Eles utilizam a área como estoque para, em seguida, irem para os pontos”, explicou. Segundo ele, a situação já foi denunciada há mais de um ano para a Secretaria de Mobilidade (Semob), mas nenhuma providência foi tomada.
Para saber a posição da Gestão Municipal sobre o assunto, a nossa redação entrou em contato com a Semob, mas nenhum servidor presente no órgão no momento da ligação teve respostas sobre as situações. Também tentamos contato com a Internacional Travessias Salvador, mas não fomos atendidos.