Os taxistas que fazem fila no cruzamento da Rua Amazônia com a Rua Pará, na Pituba, vêm enfrentando um problema depois que o cartório de títulos e protestos foi transferido para o bairro. Algo contraditório, mas está acontecendo porque não há mais vagas suficientes para os táxis aguardarem os clientes.
O que deveria ter sido um fator somente positivo, já que aumentou a possibilidade de corridas, trouxe também um agravante que precisa ser solucionado. O problema é que além da redução do número de vagas da fila, de 5 para 4, ocasionada pelo deslocamento da mesma para o lado oposto da Rua Amazônia em virtude da construção de um edifício residencial, eles perderam ainda vagas que serviam como estoque, dessa vez para os carros particulares dos clientes do cartório e de outras empresas.
Os taxistas informaram que cerca de 32 táxis cobrem aquele ponto e após essas mudanças os veículos não conseguem mais parar na localidade para aguardar o cliente. Os táxis ficam espalhados e muitas vezes não arrumam vagas, obrigando-os a deixar o local por impossibilidade de estacionar o veículo. Ainda de acordo com a categoria, os agentes da Transalvador não demonstram bom senso diante da circunstância e costumam multar os táxis que não estejam estacionados nas vagas determinadas.
Para amenizar o conflito, é necessário que a Cordenação de Táxi e Transportes Especiais (Cotae) crie mais vagas com sinalização horizontal e vertical para que os carros particulares não ocupem todas e os taxistas possam prestar o serviço.
Para amenizar o problema, os táxis ficam espalhados entre veículos particulares