A ocupação irregular de vagas de táxi em Salvador tem gerado transtornos e prejuízos para os profissionais da categoria. Denúncias encaminhadas à reportagem do Ei, Táxi revelam que, em diversos pontos movimentados da cidade, veículos particulares ocupam indevidamente espaços exclusivos para táxis, forçando motoristas a parar em locais inadequados ou até mesmo no meio da rua.
Os relatos mais recentes envolvem o ponto do Hospital Municipal, no bairro de Boca da Mata, e o ponto do Imbuí, em frente à Sorveteria da Ribeira, mas a situação se repete em diversas regiões da capital baiana.
No Hospital Municipal, todas as três vagas regulamentadas são frequentemente ocupadas por carros particulares ao longo do dia. “A gente chega aqui, tem que ficar no meio da rua. E quando aciona a Transalvador pelo NOA [Núcleo de Operação Assistida], não dá em nada”, relatou um taxista. As imagens enviadas à redação mostram a completa ausência de fiscalização no local.
No Imbuí, a reclamação é semelhante. Um taxista flagrou um carro particular parado na fila de táxi. “Nós falamos com ele [o condutor], e ele disse que não ia tirar o carro. Simples assim”, contou o profissional. Segundo os taxistas, os abusos são constantes, e mesmo diante de denúncias e tentativas de diálogo, não há resposta das autoridades.
Infração grave
Estacionar em vagas exclusivas para táxis é uma infração grave, prevista no artigo 181, inciso XVII, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A penalidade inclui multa no valor de R$ 195,23, cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e remoção do veículo. Apesar disso, os taxistas denunciam a falta de fiscalização efetiva nos pontos da cidade, o que acaba estimulando o desrespeito às regras e dificultando a rotina dos profissionais que dependem dessas vagas para atender a população com segurança e agilidade.
A equipe do Ei, Táxi entrou em contato com a Coordenadoria de Táxi e Transporte Especial (COTAE) e aguarda posicionamento sobre as denúncias.
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Uma resposta
isso aí é rotineiro, a transalvador deveria ter uma fiscalização exclusiva para essa prática, mais em ver disso eles ficam perseguindo os taxistas.