A Coordenação de Táxi e Transportes Especiais (Cotae) de Salvador tem sido alvo de críticas devido às condições insalubres e precárias do seu atendimento, evidenciando um descaso com os taxistas da cidade. A denúncia foi feita pelo presidente da Associação Geral dos Taxistas (AGT), Denis Paim, que relatou diversas situações lamentáveis que os profissionais enfrentam ao buscar atendimento no órgão.
Estrutura Deficiente e Condições Insalubres
A falta de estrutura adequada na Cotae tem se tornado um problema recorrente. De acordo com Denis Paim, a situação é tão precária que muitas pessoas são obrigadas a esperar atendimento sentadas no chão. Além disso, os banheiros são unisex e apresentam condições insalubres, sem divisões adequadas para homens e mulheres.
“O mesmo banheiro para homem e mulher. Banheiro sujo, sem água, sem papel higiênico, sem sabão para lavar as mãos. A porta não fecha, não tem fechadura na porta, não tem trinco. É uma vergonha!”, desabafou Paim.
Falta de Higiene e Descaso
A denúncia escancara a má gestão do órgão, que demonstra uma evidente falta de preocupação com a higiene e o bem-estar dos profissionais do transporte. A ausência de itens básicos de higiene, como água, papel higiênico e sabão, é frequente, criando uma situação vergonhosa para a prefeitura de Salvador. Chega a ser insalubre.
Impacto na Comunidade
A situação na Cotae é especialmente desafiadora para idosos e mulheres, que enfrentam condições inadequadas de atendimento. “Quando se tem um órgão público que não consegue ter um atendimento satisfatório por muito tempo, é chegada a hora de se pensar em terceirizar o atendimento. O que não se pode é continuar do jeito que está, gastando dinheiro do contribuinte sem entregar o mínimo esperado,” argumentou Paim.
Possíveis Soluções
Diante deste cenário, a AGT sugere que a prefeitura de Salvador considere a terceirização do atendimento na Cotae, buscando garantir um serviço de melhor qualidade e mais eficiente para os taxistas. Essa mudança poderia assegurar condições dignas de trabalho e atendimento, refletindo um uso mais responsável dos recursos públicos.
A denúncia da AGT destaca um problema crônico na Cotae, que exige uma ação imediata por parte das autoridades municipais. A precariedade do atendimento não apenas afeta diretamente os taxistas, mas também revela uma gestão inadequada dos recursos e uma falta de compromisso com a qualidade dos serviços públicos. É essencial que medidas sejam tomadas para corrigir essa situação, garantindo um ambiente seguro e higiênico para todos os profissionais que dependem do órgão.