A tendência de incorporar picapes no serviço de táxi tem ganhado terreno em cidades brasileiras, marcando uma evolução significativa no setor. Recentemente, municípios como Ilhéus e Feira de Santana, na Bahia, oficializaram a inclusão desses veículos, promovendo uma modernização que ainda não chegou à capital, Salvador.
Em Ilhéus, a Lei nº 4.242/23, sancionada pelo prefeito Mário Alexandre, no dia 31 de outubro, permite que taxistas adquiram picapes, promovendo uma oferta mais diversificada e atendendo à demanda por um transporte com mais possibilidades de serviços. A medida foi comemorada pela categoria e representa um avanço na qualidade do serviço de táxi.
Da mesma forma, em Feira de Santana, o prefeito Colbert Martins Filho assinou, no último dia 13, um decreto credenciando táxis com carroceria, abrindo espaço para uma gama mais ampla de veículos. A iniciativa visa não apenas oferecer mais opções aos usuários, mas também melhorar a acessibilidade na mobilidade urbana.
Contudo, em Salvador, a inovação parece estar em segundo plano. Enquanto cidades vizinhas adotam novas abordagens, a capital baiana permanece estagnada, como apontado pelo Ei Táxi em matérias anteriores. A falta de iniciativas para inserir picapes no sistema de táxi de Salvador ressalta a ausência de uma visão inovadora por parte dos gestores locais.
A cidade, que já teve oportunidade de liderar esse movimento com a aprovação da Lei nº 9.761/2023, voltada para a certidão de regularidade fiscal do INSS, perdeu a chance de sair na frente no quesito inovação no setor de táxi.
A abertura para picapes não é apenas uma tendência local, mas um acontecimento nacional. Milhares de taxistas em todo o Brasil têm buscado informações sobre essa evolução por meio das publicações do Ei Táxi. A relevância do tema é evidente, e a classe espera ansiosamente por uma postura mais proativa por parte dos gestores municipais.
Enquanto o transporte de táxi em picapes ganha destaque pelo país, Salvador permanece na retaguarda, enfrentando a resistência de vaidades e politicagens. A espera por inovação é evidente, e a cidade tem a oportunidade de se destacar nesse movimento, promovendo melhorias no serviço de táxi, abrindo novas fontes de faturamento para os profissionais.
Respostas de 10
A entrada dos veículos por aplicativo e clandestinos,a culpa é única e exclusiva dos taxistas. Recusando passageiros,quando a corrida não é distante,cobrando absurdos fora do taxímetro. Então não venham chorar pelo leite derramado,e ainda continuam praticando as desonestidade .
Os taxistas q recusavam corridas pequenas e cobrava taxas absurdas , já saíram do sistema agora estão no app clandestino !!!
Querido, a Uber começou bem, mais está pior do que táxi em termo de cobrança, muitos trabalha no acerto, ou seja, PF. E muitos meliantes estão de escondendo atrás da plataforma como se fosse trabalhador, não agravando a todos!
A culpa é unica dos Uber que lucra as custas do sofrimento dos motoristas que aderem essa empresa porca
Boa parte dos motoristas dos aplicativos exploram os usuários. Quantos casos de motoristas que fizeram algo ruim já vimos ? Claro que não são todos, mais uma boa parte desses motoristas são exploradores
Se a prefeitura quiser junto com o ministério público acaba com a presença dos carros clandestino no aeroporto de salvador. O problema é que a prefeitura não têm enteresse em acabar, é só querer que acaba
Boa tarde sou taxista A-1047 acho que opcao a mais devido que perdemos muitos clientes em funcao dos aplicativo nossa renda caiu.
O serviço clandestino no aeroporto de Salvador surgiu pela exploração dos taxistas oficiais
Medida muito inteligente dos prefeitos au autoruzar esses veículos, só falta agora o prefeito Bruno Reis se sensibilizar para tal liberação.
Desde 2014 venho falando sobre esta inovação de inserir pickups gabine dupla no sistema. Sugeri o projeto no inicio da invasão dos aplicativos como fonte de renda alternativa, aumentando as probabilidades de receita, desenvolvendo o que a maioria ja faz em shoppings e perto de lojas de eletro que é realizar pequenos fretes, levando os clientes com seus eletro domesticos comprados. Reforcei sobre o tema na pandemia devido a falta de segurança e clientes, lois ja seria uma outra modalidade de ganho. Fiquei bastante decepcionado com as falcas promessas de ganho real deste decreto de lei Lei nº 9.761/2023, pois sempre soube que as leis federais exercem superioridade sobre as estaduais e municipais, e no meu entendimento, haviam falado que este tambem seria um ganho que não aconteceu. Vi uma reportagem bem antes desta aprovação onde registraram que este pleito das pickups estavam inclusos, mas nao aconteceu. E mais uma vez as auto promoções ficam na frente das reais necessidades da classe de taxistas. Em quanto cada um nao procurar conhecer das leis de direitos e deveres, sempre serão ludibriados por conversas fiadas.