Na manhã desta terça-feira (18), a Coordenação de Táxi e Transportes Especiais (Cotae) em Salvador foi forçada a fechar temporariamente suas portas devido ao furto de cabos de energia. De acordo com João Adorno, da Comissão dos Taxistas, a previsão inicial é que o atendimento seja retomado no turno vespertino.
Esta situação, no entanto, não é inédita. O furto de cabos de energia e equipamentos na sede da Cotae tem ocorrido de forma recorrente, evidenciando a falta de vigilância sobre o patrimônio público. Este problema crônico não apenas gera transtornos para a administração, mas também acarreta prejuízos significativos aos contribuintes.
Impacto Financeiro e de Serviço
Os furtos causam prejuízos ao pagador de impostos de duas maneiras principais. Primeiramente, há a necessidade de destinar recursos adicionais para a reposição dos materiais roubados. Em segundo lugar, a suspensão do atendimento atrasa a resolução de pendências dos cidadãos, afetando diretamente aqueles que dependem dos serviços da Cotae para suas atividades diárias, especialmente os taxistas.
Falta de Responsabilização
A recorrência desses furtos levanta questões sobre a responsabilização e a efetividade das medidas de prevenção. A sensação de impunidade parece prevalecer, uma vez que este tipo de crime continua a ocorrer sem que ações preventivas eficazes sejam implementadas. “Quem é responsabilizado por isso? Possivelmente, ninguém, tanto que esse tipo de crime é recorrente na Cotae, ou seja, a marginalidade sabe que nada é feito no sentido de prevenção.
Falta de Fiscalização
É notório a omissão do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e dos vereadores de Salvador, que têm a responsabilidade de fiscalizar o poder executivo, mas não têm atuado de forma efetiva. O que fazem os procuradores do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e os vereadores de Salvador que não fiscalizam o poder executivo? São omissos, porque acham que são donos dos cargos e nada vai acontecer se prevaricarem.
Reflexão sobre a Gestão Pública
A situação na Cotae é vista por muitos como um reflexo da falta de responsabilidade de muitos gestores públicos no uso do dinheiro do contribuinte. A percepção de impunidade e a falta de ação eficaz contra esses crimes reforçam a ideia de que “o crime compensa” e que a justiça frequentemente não atua com a firmeza necessária.
A recorrência dos furtos na Cotae não apenas prejudica o atendimento aos cidadãos, mas também coloca em questão a gestão do patrimônio público em Salvador. É preciso que medidas mais rigorosas de segurança e prevenção sejam implementadas, e que haja uma responsabilização efetiva para evitar que situações como essa continuem a acontecer.
Os constantes furtos na sede da Cotae são um problema sério que afeta não apenas a administração pública, mas também os cidadãos que dependem dos serviços oferecidos. A implementação de medidas preventivas eficazes e a responsabilização dos culpados são passos essenciais para evitar que esses crimes continuem a ocorrer, garantindo assim um melhor uso dos recursos públicos e um serviço de qualidade para a população.