O assunto de que os clientes estão voltando a andar de táxi tem ganhado espaço na imprensa. O motivo, como se sabe, é a inviabilidade econômica para os motoristas de aplicativos, que estão deixando de atuar por conta dos custos e da falta de incentivo das plataformas.
Não há dúvidas que o contexto do momento não é favorável aos motoristas particulares. Corridas com valores não atrativos, seguidos reajustes dos combustíveis, alta dos preços para a manutenção do veículo e a falta de estímulos por parte das plataformas são fatores que provocam a desistência de muitos motoristas.
Com a concorrência fragilizada, abre-se uma oportunidade para se ganhar mercado, mas o segmento de táxi precisa ser rápido e certeiro no plano. Não é o cliente quem deve correr atrás do táxi, e sim, o setor que deve ir em busca e reconquistar o cliente.
Ter um aplicativo instalado no celular, embora seja pré-requisito, não é garantia de que o passageiro vai optar pelo táxi. É preciso estar no ambiente virtual, utilizando todas as ferramentas disponíveis. Website, redes sociais, utilização das plataformas do Google, e-mail marketing, aplicativos de mensagens, entre outras opções tornam a internet a melhor e mais barata estratégia a ser adotada para que o táxi possa ser a opção escolhida pelos passageiros.
Neste processo, o taxista tem papel preponderante, pois é ele quem vai prestar o serviço. O taxista já sabe, mas nunca é demais repetir: ser cordial no atendimento, manter o carro limpo, estar bem vestido, falar somente o necessário, só ligar o som do carro se o cliente desejar e, acima de tudo, atender com alto astral, são ações básicas, mas que contam muito.
Além disso, quem estiver por trás de aplicativos de táxi, sejam as cooperativas, empresas de rádio táxis ou investidores, precisa ter e executar um bom plano de mídia. Divulgação, divulgação e divulgação. O caminho é apostar nas ações de marketing digital.