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Descaso e falta de estrutura na Cotae: Um retrato da realidade dos taxistas em Salvador

Na Cotae, as pessoas são obrigadas a sentar no chão
"Isso aqui é uma tortura pra vida do profissional taxista", desabafo do taxista - Imagem: Divulgação

A indignação dos taxistas em Salvador é exposta, mais uma vez, após um desabafo de um dos profissionais em grupos de WhatsApp. Durante mais um dia de vistoria na Coordenação de Táxi e Transportes Especiais (Cotae), na manhã desta sexta-feira (16), um taxista relatou a precariedade das condições de atendimento no órgão, onde as pessoas são obrigadas a sentar no chão, sem nenhuma estrutura básica para aguardar o atendimento.

O taxista, não identificado pelo Ei Táxi, descreveu o ambiente como um verdadeiro cenário de desrespeito ao trabalhador: “Veja aí, aqui na prefeitura, as pessoas sentadas no chão. Não tem nenhum local para as pessoas sentarem. Vem pra cá de manhã, não tem alimento, não tem nada pra comprar, não tem nada aqui. Isso aqui é uma tortura pra vida do profissional taxista. Isso aqui é humilhação! Isso aqui não é um atendimento. Manda lá pro prefeito, pra ver se lá acontece isso”, desabafou.

Responsabilidade e Ombros Virados

O relato expõe um problema que não é novidade para quem depende da Cotae: a falta de estrutura e o atendimento precário que os taxistas enfrentam há anos. A questão que se coloca é por que os responsáveis pelo transporte na cidade, como o secretário Fabrizzio Muller, o diretor de transporte Armando Yokoshiro e a coordenadora da Cotae, Luila Neves, continuam ignorando essas queixas? A situação levanta sérias dúvidas sobre o comprometimento desses gestores em melhorar as condições de trabalho dos taxistas, que pagam seus impostos e merecem um atendimento digno.

E o prefeito Bruno Reis, que até agora não tomou nenhuma providência para corrigir essa situação? Enquanto os profissionais do táxi sofrem com um atendimento que beira a tortura, a prefeitura parece virar os ombros para o problema. Afinal, por que essa negligência persiste?

Um Clamor por Mudança

Esse desabafo reflete a realidade de muitos taxistas que enfrentam longas horas de espera em condições sub-humanas para realizar vistorias e resolver questões burocráticas. A falta de cadeiras, alimentação, e até mesmo um atendimento básico é inaceitável em uma cidade do porte de Salvador. 

Está na hora de as autoridades responsáveis assumirem a responsabilidade e agirem para oferecer um atendimento digno e eficiente. Os taxistas merecem respeito e condições adequadas de trabalho, e isso começa com um atendimento humanizado na Cotae. Se os gestores de transporte da cidade não tomarem providências, a insatisfação dos taxistas só tende a crescer, e com razão.

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Respostas de 3

  1. rapaz esse órgão é simples… desorganizado de
    natureza ! já é o segundo ano consecutivo que começa a vistoria sem o selo obrigado o taxista ir 2 vezes nesse lugar tenebroso, semestrutura…! se não tem condições de iniciar a vistoria… é melhor adiar pq ter que ir 2 vezes na cotae é perder 2 dias de serviço e passar pelo msm tormento!

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