Essa foto tirada pelos taxistas, em Brasília, no último dia 17, mostra qual deve ser o espírito da categoria no enfrentamento de todas as dificuldades, de mãos dadas.
Este grupo de taxistas é parte de uma grande família de milhares de taxistas espalhados por todo o país em busca de melhorias para a classe. Nele, é possível notarmos a diversidade regional nos rostos, o que caracteriza o Brasil “do Oiapoque ao Chuí”.
Notícias surgem a todo o instante. Umas boas outras nem tanto, porém o que não pode deixar de ser notícia é a luta que o taxista trava pela sua sobrevivência. Essa bandeira precisa estar erguida até que reste o último dos guerreiros.
Não importa se existem aqueles negativistas, aqueles que só reclamam e esperam; não importa se a maioria não atende ao chamado da batalha, em todas as guerras ao longo da história da humanidade, muitos se furtaram de lutar pelo seu ideal; há ainda aqueles que não aguentam mais e precisam que os mais jovens mantenham-se firmes no front, esses merecem que combatemos por eles.
O que importa é lutar pela sobrevivência desta profissão e pela dignidade de cada família que depende desse tão suado esforço. O que importa é chegar à noite e receber um abraço da esposa e dos filhos pelo dia trabalhado arduamente. O que importa é reconhecer no colega um guerreiro em que se possa confiar e sentir-se representado. É por isso que devemos buscar força diariamente.
As decisões judiciais são válidas para se tirar uma lição, nada vem sem luta. Elas devem ser respeitadas e cumpridas, ainda que não nos agradem os resultados.
O trabalho segue no campo político. E nele, só com a participação do maior número possível de taxistas é que teremos resultados satisfatórios. É preciso que cada um, em sua cidade, procure o seu representante no legislativo e no executivo e apresente pra ele os nossos argumentos. Não é hora de jogar a toalha, pelo contrário, é hora de união e força, em busca do objetivo final que é a justiça pelos direitos iguais.
Uma resposta
Muito boa essa matéria, mas eu acho que a classe está dividida. É preciso mais união