O taxista João Rodrigo Ferreira, 35 anos, alvará C-0002, cooperado da Comtas, foi separar uma briga entre colegas, no aeroporto, no dia 23/11, teve o seu crachá retido e acabou recebendo uma punição de quinze dias sem poder trabalhar, dada pela Coordenação de Táxi de Transportes Especiais (Cotae).
Rodrigo, que é permissionário há 11 anos, contou ao Ei, Táxi que o clima já vem quente entre os colegas devido à falta de clientes e a atuação desenfreada dos clandestinos no aeroporto de Salvador e que, naquela noite, por volta das 19h30, os taxistas partiram para o confronto. “Quando percebi a briga, fui separar e logo os agentes da Transalvador chegaram e conduziram todos que estavam no meio da confusão até o posto policial do aeroporto. Até aí, tudo bem, pois bastava explicar a minha parte e tudo seria esclarecido. Infelizmente, não levaram em consideração o que relatei e tomaram o meu crachá”, conta.
O taxista dirigiu-se à Cotae para resolver o seu problema e recuperar o crachá. Chegando lá, foi surpreendido com uma punição sumária de quinze dias afastado da praça. “Não pude me defender. Não quiseram, sequer, ouvir a minha versão. Estou sendo punido sem ter feito nada. Isso é revoltante!”, completa Rodrigo, indignado com a decisão da Cotae.
O Ei, Táxi tentou falar com órgão municipal para saber o porquê que o taxista não teve chance a defesa, porém, mais uma vez, não conseguimos. Aliás, não é surpresa pra ninguém que a Cotae se acha a rainha da Inglaterra e só responde o que lhe é conveniente. Talvez a orientação passada pelos gestores aos funcionários daquele órgão seja para que tratem o taxista com descaso. Certamente “esquecem” que são servidores públicos e, por isso, devem satisfação à sociedade.