Com o AB5 o paradigma trabalhista americano não sofreria alteração significativa com o advento da “R4.0”, portanto a vantagem de imporem o carro autônomo esbarraria numa conta de centenas de milhões de dólares em possíveis indenizações, além de trazer um custo trabalhista enorme incompatível com a natureza desregulamentadora da Big Tech.
A Prop. 22 é uma espécie de “entrega dos anéis” para não entregar os dedos e se torna uma espécie de investimento, pois muda significativamente o paradigma trabalhista americano, inaugurando uma precedência de ditar as novas relações de emprego, a Big Tech ganha muito, ao economizar milhões de dólares em benefícios trabalhistas diminuindo-os ao “mínimo minimorum”. Mantendo, portanto, a vantagem de descartar os “parceiros” com um custo zero quando for viável o carro autônomo.
Conclusão n° 1 – Não existe futuro para os parceiros, que “criam uma cobra que picará a todos os trabalhadores” e o nome da cobra é a Big Tech.
Conclusão n° 2 – A pedra no meio do caminho desta cobra “Big Tech” é o centenário, mundial, exitoso e genial serviço público de táxi.
Por que? Simples. O serviço de táxis não tem dono e assim como a permissão sempre deu, dá e sempre dará ao taxista o direito de adquirir os equipamentos e os insumos para a prestação do serviço público a ele delegado, o taxista terá a primazia de poder inclusive adquirir também o carro autônomo no futuro, pois este veículo nada mais é do que um equipamento. Certo!!??
Por isso conquistar posições legislativas a partir das câmaras municipais é vital no próximo quadriênio.
Entenderam a diferença entre permissão e autorização?
Nelson Prata
Engenheiro Eletricista, Especialista em Trânsito, Transportes e Segurança de Trânsito











