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Bandeira 2 já pode ser aplicada a partir de hoje (1º) em Salvador, mas taxistas divergem sobre a cobrança

Por Daniel Júnior

Prevista no regulamento de táxi de Salvador, a cobrança da tarifa na Bandeira 2, em qualquer horário do dia, começa a valer hoje (1º) e segue até o dia 31 de dezembro. Apesar do direito que lhe é facultado, a categoria está divergindo, mais uma vez, sobre aplicar ou não a regra. Quem é a favor, argumenta que trata-se do direito ao que considera como 13º da profissão. Quem é contrário, defende que o aumento no valor da tarifa pode afastar a clientela. Esse ano, além da concorrência dos aplicativos de transporte de passageiros, a crise provocada pela pandemia da Covid-19 dificulta ainda mais a tomada de decisão. Algumas rádios e cooperativas já anunciaram que darão descontos na “B2”.

O uso da Bandeira 2 no mês de dezembro está previsto no Decreto 27.096 de 14 de março de 2016, que instituiu o Regulamento Operacional do Serviço de Transporte Individual de Passageiros por Táxi – SETAX, que rege o serviço regular de transporte individual de passageiros na capital baiana. Em seu Art. 59, que trata da tarifa aferida por taxímetro, diz o inciso II: “A bandeira 2 será aplicada nas seguintes situações… e) no decorrer do mês de dezembro, em qualquer destino ou horário”.

Acácio Vidal Taxista Salvador
Taxista há 25 anos em Salvador, Acácio Vidal acredita que a negociação será o melhor caminho – Foto: Arquivo/Ei Táxi

Com essa crise do coronavírus e os famigerados aplicativos mais em conta, a única alternativa é negociar com o passageiro. Essa é minha opinião, disse o taxista Acácio Vidal de Almeida (A – 4091) – taxista há 25 anos.

Esse será o quarto ano consecutivo em que alguns profissionais devem abrir mão do direito à cobrança da tarifa na Bandeira 2, pelo menos do valor cheio. Algumas empresas de rádio táxi e cooperativas irão trabalhar com a tarifa na B2, mas com 20% de desconto. Este é o caso, por exemplo, da Elitte Táxi, da Teletáxi e da Ligue Táxi.

Leandro Fonseca taxista Salvador
Leandro Fonseca também pretende negociar – Foto: Divulgação

A Bandeira 2 é um direito do taxista. Irei utilizar, mas conforme a necessidade do passageiro, podemos negociar. Tudo é o diálogo!”, garante Leandro Dias Fonseca (A-3585), taxista há 9 anos.

A indecisão que vinha sendo relacionada à concorrência com motoristas que prestam serviços para aplicativos, esse ano ganhou mais uma variável, a crise desencadeada pelo novo coronavírus. Contudo, a categoria também já sabe que durante os meses de verão, com o aumento do fluxo de pessoas circulando pela cidade, os aplicativos costumam aplicar a “dinâmica” em seu preço, logo, os clientes continuariam pagando mais em conta, mesmo com a tarifa do táxi na B2. O taxista precisará estar atento à cobrança dos aplicativos para poder negociar com o passageiro um preço competitivo, mas que também lhe traga uma rentabilidade oportuna.

Rupert Kapfer Taxista Salvador
Rupert Kapfer acha que nenhum profissional deve abrir mão da B2 e diz que vai aplicar o seu direito – Foto: Arquivo/Ei Táxi

Se diz opcional, mas todos usarão a Bandeira 2. A B2 é um direito adquirido e está na lei. É como se fosse o 13º do taxista. Acho que nenhum profissional deve abrir mão. Sobre concorrência, quem usa táxi, usará sempre”, afirmou Rupert Kapfer (A-0850) – taxista há 20 anos.

Atualmente, a bandeirada de táxi custa R$ 4,81 em Salvador. Na Bandeira 1, o km rodado custa R$ 2,42 e na Bandeira 2 fica a R$ 3,38.

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