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Abertura para picapes: uma nova oportunidade de negócio para taxistas em todo o Brasil

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Mudanças nas Leis Municipais podem impulsionar a categoria e o setor automotivo - Foto: Reprodução/blogdochico

Uma discussão importante está ganhando destaque em todo o país, especialmente entre os profissionais do setor de táxi e as autoridades municipais. Trata-se da permissão para que picapes leves e intermediárias sejam utilizadas como táxis, abrindo uma nova perspectiva de negócio para os taxistas e potencialmente impulsionando o setor automotivo.

A Lei nº 9.283/2017, que regulamenta o Serviço de Transporte Individual de Passageiros por Táxi (SETAX) em Salvador, tem sido ponto de partida para essa discussão. A legislação proíbe veículos com “carroceria aberta” para cooperativas de táxis especiais, como Táxi Comtas e Táxi Coometas, que atuam em locais estratégicos, como o aeroporto. No entanto, a mesma lei não impede que táxis convencionais sejam picapes, deixando essa decisão a cargo da gestão municipal.

Recentemente, a cidade de Ilhéus, no sul da Bahia, tomou uma iniciativa que está repercutindo em todo o país. A Câmara Municipal aprovou um Projeto de Lei do vereador Fabrício Nascimento (PSB) que permite que os taxistas comprem picapes para atuarem como táxis. Esta medida visa não apenas ampliar as opções de veículos para os taxistas, mas também fomentar a categoria e movimentar o setor automotivo local.

Essa decisão tem levantado uma questão importante que vai além dos limites de Ilhéus: todas as prefeituras do Brasil deveriam considerar a autorização da utilização de picapes no setor de táxi. A abertura para esse tipo de veículo poderia representar uma estratégia de negócios interessante para os profissionais que trabalham em locais como pontos de supermercados, feiras livres e até mesmo no transporte de cargas leves, gerando uma fonte adicional de receita.

O que diz a Lei de Salvador

A Lei nº 9.283/2017 de Salvador estabelece que veículos usados para o serviço de táxi convencional devem atender a várias especificações, incluindo a capacidade de passageiros, sistemas de ar-condicionado, entre outros. No entanto, não há menção explícita à proibição de picapes para esse tipo de serviço, deixando a decisão sobre o tipo de veículo a cargo da Secretaria de Mobilidade de Salvador.

Para as cooperativas de táxis especiais, como as que operam no aeroporto, a lei é clara ao proibir veículos com “carroceria aberta”. Essa proibição, embora busque garantir um padrão uniforme de veículos para esse segmento, levanta uma questão interessante: poderia a flexibilização dessa norma proporcionar benefícios adicionais aos passageiros, como um espaço extra para bagagens? Enquanto a padronização é importante, a possibilidade de incluir picapes na frota poderia expandir as opções de transporte e acomodação de malas de viagem para os turistas que chegam à cidade.

Um apelo às autoridades

A discussão em torno da permissão para picapes como táxis não diz respeito apenas a Salvador ou Ilhéus. Ela deve servir como um chamado de atenção para todas as prefeituras do país. A categoria de taxistas, que desempenha um papel fundamental no transporte público, merece a oportunidade de explorar novas estratégias de negócios que possam melhorar sua renda.

Além disso, a abertura para picapes poderia ser benéfica para o setor automotivo, que ganharia uma nova opção de venda de veículos, impulsionando a indústria local. Essa mudança poderia também refletir positivamente na economia, criando empregos relacionados à manutenção e operação desses veículos.

Neste contexto, o jornal Ei Táxi buscou informações junto à Secretaria de Mobilidade de Salvador para conhecer a posição do secretário Fabrizzio Muller em relação a essa questão, mas até o fechamento desta matéria não houve retorno.

A discussão sobre a permissão de picapes como táxis está ganhando força e, com as mudanças necessárias nas leis municipais, pode abrir novas oportunidades para os taxistas em todo o Brasil. Resta agora aguardar e ver como as autoridades municipais em todo o país irão lidar com essa proposta que poderá beneficiar tanto a categoria quanto a economia local.

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5 respostas

  1. Eu tembem sou totalmente a favor, seria mas um opção de transporte para o usuario de taxi

  2. Medida acertada, pois muitos dos taxis suas malas são ocupadas por cilindros de GNV.

  3. Eu também apoio sou totalmente de acordo sem falar que aumentaria a renda do taxista podendo fazer entregas de pequenos volumes para transportadoras 100% aprovado

  4. Concordo c/ maior Disponibilidade de carga ou seja Bagagem existe taxista opita p/ carro pequeno que não gosta de carregar bagagem e outros que gosta já tem clientes ser em feiras livres e Rodoviária e lojas de material de Construção eu apoio

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