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Uma história de busca por melhorias para o taxista

Vicente é um personagem importante na história do táxi - Fotos: Divulgação
Vicente é um personagem importante na história do táxi – Fotos: Divulgação

 

Os 23 anos de Vicente Barreto como taxista foram marcados pela intensa atuação em prol da categoria. Engajado nas mais diversas discussões que envolve o taxista, foi por 10 anos presidente da Cooperativa Metropolitana de Táxis Especiais do Salvador (Coometas), período marcado por importantes conquistas, como a unificação de tickets e vouchers com a Comtas, a união das filas entre às duas cooperativas, e a conquista das licitações dos boxes, do bolsão e do estacionamento no aeroporto com prazos elásticos.

 

Em conversa com O Ei, Táxi, Vicente destaca também a sua atuação pela categoria de modo geral através da Associação Brasileira das Associações e Cooperativas de Motoristas de Táxi (Abracomtaxi).

 

História – Com 61 anos e pai de 5 filhas, Vicente é natural de Monte Santo, na Bahia, cidade a 362 km de Salvador. Vindo de uma família humilde, teve uma infância de muito trabalho. “Eu comecei com 11 anos e com essa idade já não dependia mais do meu pai. Ilustrava sapato, vendia laranja, mas nunca deixei de estudar”, explica, destacando que seus pais presavam muito pela educação.

 

A base familiar sólida foi a mola propulsora de sua formação. Os ensinamentos de seu pai, José Raimundo, natural de Tobias Barreto, Sergipe, e de sua mãe, Dona Maria Teresinha, de Monte Santo, são guardados até hoje e baseiam sua busca por melhores condições para os que estão à sua volta.

 

Muito dedicado em tudo que fazia, passada a infância, aos 20 anos deixou um negócio que tinha junto com um cunhado para se dedicar à profissão de bancário. “Fui aprovado em concurso para o antigo Banco do Estado da Bahia (BANEB), comecei como auxiliar e cheguei à gerência”, explica destacando que atuou na implantação de diversas agências no estado.

 

Vida como taxista – Após trabalhar na instituição por 18 anos, pediu demissão e iniciou a sua história na categoria, em xx, passando a atuar como cooperado na Coometas.

 

Apesar de estar satisfeito com a nova profissão, sua primeira passagem durou pouco. No ano seguinte, devido à sua vasta experiência adquirida no setor bancário, foi convidado para ajudar a ajustar as contas da cidade de Euclides da Cunha, onde foi nomeado Secretário de Finanças e precisou se desfazer do alvará.

 

A vida no serviço público durou apenas um ano. “Depois de prestadas as contas, eu voltei para Salvador, e logo de imediato entrei em uma licitação para o transporte complementar e ganhei”, comenta sobre mais uma de suas atuações no setor de transporte, área que também chegou a atuar na direção de cooperativas.

 

O retorno à categoria aconteceu 2001, de forma inusitada. “Eu gosto muito do número 17, que é a data do meu aniversário. Em certo momento, surgiu a possibilidade de adquirir o alvará 017 na Coometas, então eu troquei pela permissão do transporte complementar”.

 

De volta à praça, ainda como cooperado, iniciou a atuação a favor da categoria. “Eu não ficava parado, tinha muito conhecimento, então consegui algumas melhorias, inclusive o espaço para colocarmos um box no Centro de Convenções. Na ocasião, fui parabenizado pelo presidente e logo em seguida fui chamado para compor a diretoria, onde fiquei por 2 anos como diretor administrativo”. A primeira candidatura para presidente aconteceu em 2008, após incentivo de colegas, ocasião que foi eleito, e permaneceu até fevereiro deste ano.

 

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Atual Cenário – Sobre as dificuldades que o taxista enfrenta atualmente, diz ter muita fé que as coisas irão melhorar. Acredita que a Regulamentação de Transporte por Aplicativos, em tramitação na Câmara de Salvador, mesmo após o revés da CCJ, vai ser positiva e se diz esperançoso. “Com certeza, acho que nas outras comissões podemos desfazer as mudanças que a Lorena Brandão fez”.

 

Deixar a direção da Coometas parece que não vai mudar a atuação de Vicente. Ele diz que continuará a trabalhar em defesa do taxista: “10 de maio já vou para o Congresso Brasileiro do Cooperativismo, da OCB, como membro da Comissão do Conselho de Ética da Organização das Cooperativas do Estado da Bahia (OCEB)”. Na Bahia, promete permanecer atuando em causas de interesse da categoria.

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Uma resposta

  1. Realmente uma grande pessoa que contribuiu e contribui pra nossa classe, que bom ter pessoas assim engajado na luta.

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