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Tarifa de táxi: em votação, maioria dos taxistas decide pelo não reajuste em 2018

Centenas de taxistas votaram pelo não reajuste da tarifa de táxi através de enquete realizada por associações. Com o resultado, a prefeitura devera anunciar, em breve, que não haverá aumento da tarifa para 2018. Para a maioria, pesou a concorrência dos veículos particulares que rodam através de aplicativos.

Durante duas semanas, diversos taxistas participaram de enquetes que objetivaram ouvir o taxista a respeito do reajuste da tarifa. Profissionais e associações organizaram a coleta dos votos, sim ou não, nos pontos de táxis.

De acordo com a lista da Coastaxi, 558 taxistas de pontos como rodoviária e Ferry Boat participaram. Destes, 364, optaram pelo “Não”. A lista da AGT – Associação Geral dos Taxistas – também revelou que a maioria acredita que o melhor é não reajustar a tarifa. Os números foram: 1492 Não e 931 Sim. Assim, do total de 2981 taxistas que votaram, 62% votou pelo Não.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial do Brasil fechou o ano de 2017 em 2,95%. O índice também serve de parâmetro para a definição do reajuste da tarifa de táxi, que em Salvador, até antes da chegada da Uber, em abril de 2016, vinha acontecendo no mês de janeiro assim como acontece com o transporte coletivo. Ano passado, por conta da concorrência e também pela crise, os taxistas decidiram não reajustar a tarifa e a prefeitura acatou a decisão. A inflação de 2016 havia fechado em 6,29%. Somadas, o acumulado já é de 9,24%. Hoje, a Bandeirada custa R$ 4,81; a Bandeira 1 vale R$ 2,42; a Bandeira 2, R$ 3,38; e a Hora Parada custa R$ 24,12.

Marcelo Tavares, gestor da Coordenação de Táxi e Transportes Especiais (COTAE), informou ao Ei, Táxi que atendeu a votação da enquete por considerar o mais democrático e recomendará ao prefeito ACM Neto que não aplique o reajuste.

Apesar de muitos taxistas entenderem que o reajuste é um direito da categoria, é importante que esses profissionais compreendam que o táxi é um serviço e, assim como outros, tendem a serem consumidos ou não devido à situação financeira do país e também pela atual concorrência. Não cabe o taxista se identificar como um servidor público que precisa ter o reajuste. É compreensível a revolta, também, por conta do aumento nos preços de muitos produtos como os combustíveis. No entanto, infelizmente, é assim que funciona o mercado. Às vezes, não há margem para aumento de preços. Quem insiste no reajuste pode vê as vendas caírem ainda mais.

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